sábado, 11 de outubro de 2025

Já chega! Já basta!

Por Fernando Castilho



Outro dia escrevi um artigo em que dizia que Hugo Motta e Davi Alcolumbre eram pusilânimes paspalhos — bordão que o covarde Dr. Smith, da série Perdidos no Espaço, usava para se referir ao Robô.

Alcolumbre, com algum esforço e alguma articulação, conseguiu se livrar da alcunha.

Já Motta… só fez por merecê-la ainda mais.

Na cerimônia de lançamento do programa Brasil Soberano, no Palácio do Planalto, Lula anunciou R$ 30 bilhões em crédito para empresas brasileiras atingidas pelo tarifaço de 50% imposto por Donald Trump.

O pacote inclui linhas de crédito com juros baixos, compras governamentais e incentivos fiscais — tudo para segurar a economia enquanto o problema não se resolve. Ou seja, Um montante de recursos que poderia ser aplicado em saúde, educação ou outros programas sociais. Debite-se isso na conta de Bananinha.

Hugo Motta estava lá.

Presente, sim.

Mas discreto.

Quase tímido.

Talvez pela sua já célebre pusilanimidade paspalha.

Enquanto isso, no mesmo dia, Eduardo Bolsonaro — deputado que ainda recebe salários pagos por nós (!) — estava em Washington, pedindo sanções contra o Brasil.

Sim, contra o próprio país! Contra seu próprio povo!

Em vídeo, declarou que estava disposto a “sacrificar tudo e queimar toda a floresta” para salvar seu pai golpista.

A floresta, diga-se, somos nós.

E Hugo Motta?

Do alto — ou do baixo — de sua covardia institucional, nada fez.

Não moveu um dedo pela cassação do traidor da Pátria.

Nem uma vírgula.

Um pedido formal de cassação foi protocolado por ex-reitores e professores universitários.

Foi endereçado a ele.

Mas até agora, silêncio.

Mesmo que o Conselho de Ética não aprove a cassação, ele deveria ao menos tentar.

É seu dever.

Ou deveria ser.

Se a comissão não aprova, escancara-se que ela apoia traidores.

Se Motta teme sanções contra si, vindas dos Estados Unidos — como Dudu Bananinha prometeu — então, sim.

Faz jus à alcunha de pusilânime paspalho, ou melhor, de paspalhão covarde.

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