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O trio de ouro dos paulistas |
Para
senador, Serra é a melhor opção.
Para
governador, vote no mais preparado, Alckmin.
Para
presidente, Marina 40.
Por
que São Paulo destoa tanto dos outros estados?
Maluf
é ficha suja. Não pode se eleger, mas continuará na disputa.
Embora o TSE não se importe se ele gastar dinheiro do Fundo
Partidário, o paulista tem sim que se importar, pois esse dinheiro
vem dos impostos que ele paga.
José
Serra foi eleito prefeito da cidade de São Paulo em 2004 prometendo
cumprir seu mandato até o fim. Descumpriu a promessa, saindo
candidato a governador em 2006, cumprindo apenas dois anos de
mandato, onde praticamente só cumpriu tabela. Possui 8 processos nas
costas, sendo um dos nomes do esquema de cartéis do metrô que
surrupiou do estado cerca de um bilhão de reais, desde o governo
Covas.
José
Serra está a frente de Eduardo Suplicy, senador ficha limpa, sem
nenhum processo nas costas, que já demonstrou em três mandatos sua
grande competência e honestidade.
Geraldo
Alckmin está no governo do estado, entre mandatos de vice e de
governador, há 15 anos! Se vencer, irá para 19 anos!
Antes
disso, o programa de despoluição do rio Tietê já havia começado,
e embora já tenha consumido muito dinheiro dos cofres públicos,
ainda não tem data para ser concluído.
Os
pedágios em São Paulo são os mais caros do Brasil, sendo uns dos
responsáveis pelo aumento da inflação, que todos os dias a Míriam
Leitão nos prega na cara.
O
homem foi pilhado não repassando recursos do governo federal à
Santa Casa.
A
educação em São Paulo tem índices baixíssimos. Os salários dos
professores estaduais são um acinte à classe.
A
violência nunca foi um problema tão grave como é agora. A polícia
militar espanca e prende manifestante, mas poupa o bandido.
O
governador tem a clara intenção de sucatear a USP e depois
privatizá-la.
Embora
a mídia o poupe da responsabilidade, sabemos que perdemos o Sistema
Cantareira por omissão do governo, já que a Sabesp assinou em 2005
contrato onde se obrigava a buscar novos mananciais de água para
suprir a crescente população do estado.
O
Estado de São Paulo, cujo PIB em 2013 (1,7%), foi inferior ao do
país (2,3%), mas cujo governador, ao contrário da presidenta,
jamais foi chamado à responsabilidade ou criticado por isso.
Alguns
paulistas, parafraseando Fernando Haddad, querem uma revolução sem
que se mude nada. Para este, Geraldo Alckmin é o ideal.
Pataxó |
Por
fim, para o governo federal, Marina Silva.
Alguns
paulistas, não a maioria, ao perceberem que seu candidato de
estimação, Aécio Neves não teria ''pegada'' para vencer as
eleições, uma vez que não tem propostas, se aventuram a votar,
para presidente, no escuro, somente para tirar o PT do poder.
Mas
quem são esses paulistas?
Bem,
da elite é só o que podemos esperar, uma vez que não suportam a
ideia de viajar no mesmo avião com alguém que até outro dia tomava
ônibus na rodoviária.
Mas
e a classe média?
Essas
pessoas que se dizem hoje classe média, que até 2002 tinham um
golzinho na garagem e aproveitavam as férias para descer ao Guarujá
ou à Praia Grande, hoje tem mais de um carro, e um deles é carrão
importado. Nas férias, seu destino preferido agora é Miami, Disney,
Cancún, Paris...
Agora
eles se acham a meio caminho da riqueza, mas já pensam como elite.
Creditam
seu sucesso nestes 12 anos como fruto somente de seu esforço
pessoal, nada mais.
Há
dez anos criticavam o Brasil por ter um número imenso de pobres.
Hoje não reconhecem a importância da redução da pobreza em 50%,
comemorada pela ONU.
Nas
redes sociais, instados pela mídia, batem a todo instante na tecla
da corrupção, mas nada falam daquela corrupção cujos processos se
arrastam há uma década, como é o caso do mensalão tucano, ou do
citado acima, propinoduto ou tremsalão, que acaba de ser arquivado
pelo judiciário.
Agora
começam a perceber que a eleição de Marina Silva significará um
período de instabilidade perigosa para o país, pois ela não
conseguirá governar sem um partido forte e sem alianças.
Percebem
que, se derrotado, o PT passará imediatamente à oposição.
Percebem
que caso a política neoliberal de Marina e seu projeto de dar
independência ao Banco Central, sejam postos em prática, seus
sonhos de manutenção do seu padrão podem se evaporar em pouco
tempo.
Começam
agora, lentamente a voltar para Aécio, já que este tem apresentado
um novo bordão, referindo-se a si mesmo como a razão.
A
razão, o homem que praticamente viveu todos esses anos entre Minas e
o Rio de Janeiro, onde, dispensando o protocolo de homem sério e
enérgico que o cargo de governador, e depois de senador lhe
impunham, preferiu se dedicar a noitadas em baladas...
A
razão, o homem que construiu 2 aeroportos com dinheiro público em
fazendas de parentes?
O
combate à desigualdade e ao desemprego, as políticas sociais e de
inclusão, o Mais Médicos, vão continuar e se aprimorar, e talvez
esses paulistas continuem a ser beneficiados por isso.
Embora
não mereçam.
Pataxó |
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