Por Cristina Serra
sábado, 1 de outubro de 2022
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Lula está a um passo de vencer no primeiro turno. Faça sua parte!
Por Simão Zygband
Dizem
que excesso de otimismo pode ser prejudicial em uma campanha eleitoral pois
cria o “salto alto” e desmobiliza a militância. Mas o inverso também é verdade,
pois cria uma depressão anterior ao parto, imobilizando ainda mais aqueles que
deveriam estar correndo atrás do voto nesta reta de chegada para as eleições de
2 de outubro. Faltam apenas 13 dias (número cabalista) e é hora de ganhar o
jogo.
Há
sintomas evidentes de que Lula está prestes vencer as eleições ainda no
primeiro turno. Precisa, sim, de um empurrãozinho para romper este hiato entre
liquidar a fatura já em 2 de outubro, ou manter viva a candidatura do genocida
em um eventual segundo turno.
Além
das pesquisas, sempre favoráveis a Lula há mais de um ano, com pequeníssimas
alterações, há evidências de que tudo pode se resolver imediatamente. O melhor
termômetro, claro, é o desespero do troglodita que não sabe mais o que fazer
para tentar angariar simpatia de um eleitorado mantido à míngua nos quatro anos
de seu (des)governo: redução no preço dos combustíveis, Auxílio Brasil de meio
salário mínimo (cortado pela sádico em plena pandemia), ajuda para
caminhoneiros e taxistas com recursos liberados na boca de urna, vale gás para
que uma parte do povo não precise cozinhar na lenha. Parece não estar funcionando.
Bolsonazi
deveria ter tratado o povo como tratou uma parte do oficialato que lhe é fiel
nas Forças Armadas. Talvez assim conseguisse se reeleger. Salários de marajás
para oficiais que ocupam cargos públicos na administração civil, compra de picanha,
bacalhaus, vinhos importados, whisky para manter a festa em alto astral na
caserna (incluindo apetrechos de sex shop para os “brocháveis”), leite
condensado para o restante das tropas não beneficiadas com tão evidentes
benesses.
Também
no Minha Casa, Minha Vida, o mesmo padrão de imóveis de seus familiares, que
durante os seus mandatos como vereador, deputado e presidente, adquiriram 147
imóveis, dos quais 51 pagos em dinheiro vivo. Só o seu filho mais velho, o
senador da República, Flávio Bolsonaro, adquiriu uma mansão em Brasília através
do pagamento de notas sobre notas, no valor de R$ 6 milhões. O mais novinho,
Jair Renan, foi mais humilde e se contentou com uma casinha menos luxuosa
avaliada em R$ 4 milhões. Quanta humildade demonstra o clã.
Os
sintomas da vitória
Bem,
mas vamos deixar esta gente para lá e tratar de impingir-lhes uma derrota
retumbante. Argumentos para isso não faltam. Mas com um pouco mais de empenho é
plenamente viável a vitória no primeiro turno.
Lula
tem arrastado multidões em todos os comícios que realizou nas cidades onde eles
foram realizados: Belém, Manaus, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Taboão da Serra, Porto Alegre, Curitiba, Florianópólis, entre outras. Quando
não há comícios, a própria militância se encarrega de fazer a campanha nas
pequenas e médias cidades. No Nordeste, por exemplo, os Trios Elétricos do Lula
têm arrastado o povão para as ruas, mesmo sem a presença do político. Cidades
inteiras vão às ruas com camisetas e bandeiras lulistas. Há um vídeo impressionante
realizado na cidade de Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, onde
praticamente toda a população está nas ruas ao som com os gingles da campanha
petista. Difícil que não tenha lá 80% dos votos, assim como em outras tantas
cidades nordestinas.
Em
São Paulo, maior reduto eleitoral do país, Lula está na frente de Bolsonaro em
todas as pesquisas. O voto paulista sempre é envergonhado, mas pegou fundo nos
trabalhadores. Quando a campanha atinge o povão, quase impossível mudar o voto.
A classe baixa e média baixa paulista está com Lula, boa parte dela composta
por nordestinos, mulheres, pretos, pobres, exatamente os hostilizados pelo
boquirroto capitão. Chegou a hora da vingança.
Basta
você fazer também a sua parte. Peça o voto para os indecisos, seja no contato
pessoal ou através da sua rede de contatos. Passe para eles aqueles vídeos que
são demolidores contra o genocida (compra das mansões milionárias, ironia
contra os mortos da pandemia, entre outros).
Pendure
toalhas, bandeiras, faixas do Lula na sua janela, dando visibilidade à campanha
Isso
é que vai garantir a vitória de Lula no primeiro turno.
A Fantástica Fábrica de Golpes
É com muita satisfação que o Análise e Opinião comporá nos dias 23, 24 e 25 de setembro o pool de mídias alternativas que exibirá gratuitamente o filme A Fantástica Fábrica de Golpes, um documentário de Victor Fraga e Valnei Nunes, dois jornalistas que investigam a longa tradição de golpes de estado ocorridos no Brasil e América-Latina, revelando como os grandes grupos de mídia, atrelados às fake news, foram decisivos para a deposição da ex-presidenta Dilma Rousseff, assim como na prisão política do ex-presidente Lula. O documentário explicita ainda, como tais mecanismos fomentaram na ascensão da extrema-direita no país e figuras como o extremista Bolsonaro.
A FANTÁSTICA FÁBRICA DE GOLPES
(THE COUP D’ÉTAT FACTORY)
POOL DE MÍDIAS ALTERNATIVAS: Mídia Ninja, Jornalistas Livres, Fundação Barão de Itararé, Análise e Opinião, Viomundo, Cafezinho, 247, DCM, Fórum, Rede Brasil Atual, TVT, Saiba Mais, Mídia Livre, Prerrogativas, Construir Resistência e outros
O filme será disponibilizado gratuitamente online e por televisão por apenas três dias (72 horas): 23, 24, 25 e 26 de setembro (a partir das 15:00 do dia 23:00)
Este link e assim o próprio filme é incorporável (embeddable) a maior parte dos websites
Sugerimos sempre que possível incorporar também o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=j8sQAMmRR0w
Também é possível realizar uma LIVE do filme, caso seja esta a preferência do veículo. No entanto, é essencial que a live ocorra dentro das 72 horas em questão e que o filme não permaneça disponível depois deste prazo.
Link para baixar o filme para LIVE:
https://vimeo.com/751007424
Senha: BatendoPanela
A Fantástica Fábrica de Golpes é documentário de Victor Fraga and Valnei Nunes
apresentando:
Presidenta Dilma Rousseff, Prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, cantor e compositor Chico Buarque, Geoffrey Robertson QC, Jean Wyllys, Glenn Greenwald e outros
Trilha sonora original::
Chico Buarque, Francisco El Hombre, Josyara e Erika Nande
Classificação indicativa: 12 anos
Trailer em inglês:
https://www.youtube.com/watch?v=lG1mZECJBho
Trailer em português:
https://www.youtube.com/watch?v=j8sQAMmRR0w
Facebook:
https://www.facebook.com/fabricadegolpes/
Instagram:
www.instagram.com/thecoupdetatfactory
Assets (poster, kit de imprensa, stills, declarações, etc): https://mega.nz/folder/CjoUiDoR#i1ObCDze7WWYxGKBTQk-Hg
A Fantástica Fábrica de Golpes estreou em dezembro de 2021 no Festival de Havana, em Cuba. Desde então percorreu diversos festivais na Europa. Esta produção anglo-brasileira teve seu lançamento no Reino Unido através do prestigioso BFI no dia 29 de maio de 2022.
Teve lançamento em cinemas de oito capitais brasileiras no começo de setembro:
São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus, Maceió e Aracaju.
Sinopse
Dois jornalistas brasileiros radicados no Reino Unido investigam a longa tradição de golpes de estado no Brasil e na América Latina. Eles revelam como a grande mídia e as fake news tiveram um papel fundamental na derrubada de Dilma Rousseff, na campanha de lawfare e prisão política de Lula, e na ascensão da extrema-direita, encarnada por Bolsonaro.
Paralelos claros com outras nações em todo o mundo revelam o viés e a manipulação da mídia como um fenômeno internacional.
Imagens de arquivo e reportagens são combinadas com extensas entrevistas, que incluem a ex-presidenta do Brasil, ganhadores de prêmios Pulitzer e Nobel, advogados de direitos humanos e músicos. A trilha sonora original é assinada por Erika Nande, com canções compostas pelo icônico Chico Buarque e interpretadas pelos jovens artistas Francisco El Hombre e Josyara.
Seleção de artigos
https://jornalggn.com.br/cultura/cinema-cultura/a-fantastica-fabrica-de-golpes/
https://br.vida-estilo.yahoo.com/document%C3%A1rio-com-dilma-roussef-e-150000444.html
https://www.greenleft.org.au/content/film-review-coup-detat-factory
Link de críticas (21 no total até o momento):
https://www.imdb.com/title/tt16384190/externalreviews?ref_=tt_ov_rt
PARA MAIORES INFORMAÇÔES
Favor responder a este email ou escrever para info@dirtymovies.org
sábado, 17 de setembro de 2022
Chibata
Por Vigílio Almansur
Chibata.Vara fina e flexível usada para bater em pessoas ou animais; vergasta. Por extensão, tira fina de couro usada para fustigar, para castigar; chicote. Figurativamente, castigo corporal aplicado com chibatadas; circunstância de quem se encontra oprimido, privado da sua liberdade, especialmente em sofrimento ou sob castigos: “queria sair daquela vida de chibata”.
No
Rio, enquanto regionalismo, golpe violento de capoeira em que um dos pés é
lançado, sendo que a mão permanece apoiada no chão e a outra perna levantada.
No Nordeste é designação vulgar do órgão genital masculino; pênis; pinto.
A
botânica premia planta gramínea brasileira usada como bengala.
Etimologicamente, a origem da palavra chibata é indicada pelo feminino de
chibato, vista também como cabritinho de seis meses e um pouco mais…
No
entanto, essa palavra parece derivar do francês antigo chicot, “ponta de corda
de navio” e podia servir também para corrigir condutas. Verbalmente, conjuga-se
chibatar, verbo transitivo direto, que sugere “eu chibato” para dar chibatadas
ou chibatar alguém.
Poyszé…
Num
espaço de duas semanas vimos revelações interessantes, onde capitães do mato da
era digital usaram seus chicotes. Apesar de suas vozes ecoarem para milhões,
muitos milhões já os viram nesses últimos 350 anos, sob algozes a chibatarem os
“não-entes”, os “não-ontológicos” ou os “não-ser” que perderam suas origens e
vieram aprender uma língua estranha sob império exterior e se submeteram às
vilanices, ultrajes e humilhações transitivas e intransitivas que assistimos
deslocadamente.
Refiro-me
a um vídeo postado no interior da Bahia. O Ministério Público do Trabalho (MPT)
instaurou um inquérito para investigar um possível assédio eleitoral em Luis
Eduardo Magalhães (o nome antecipa aquele que teve seu coração retirado para
ser entregue ao pai, ACM, o “toninho malvadeza”), cidade d’oeste da Bahia.
Em
um vídeo postado nas redes sociais, uma empresária do agronegócio orienta que
agricultores “demitam sem dó” os funcionários que votarem em um candidato à
presidência e outro ao governo do estado.
A
mulher foi identificada como Roseli Vitória Martelli D'Agostini Lins. Na rede
social ela se apresenta como "aposentada, conservadora, avó de dois
meninos maravilhosos, entusiasta pelos rumos que o Brasil está trilhando".
Credo…
Em
uma das postagens, Roseli orienta os colegas ruralistas: “Façam um
levantamento. Quem for votar no Lula, demitam, e demitam sem dó, porque não é
uma questão de política, é uma questão de sobrevivência. E você que trabalha
com o agro e que defende o Lula, faça o favor, saia também”.
A
ideologia, sempre dominante — e só sobrevive porque tal… —, dá as caras sem
nenhum constrangimento. A humilhação do empregado, mesmo inaparente, quase
indeterminado, encontra-se com o lombo assado, marcado sob chibatas. Nós não
conseguimos nem imaginar… Mas aquele que está apanhando com toda certeza o
saberá… São milhares, milhões!
“Demitir
sem dó” é poderio que, contraposto àquele considerado hipossuficiente (parece
tão somente avançar porque palavra bonitinha, mas ordinária), está no
ordenamento. Na ponte para o futuro que ficou pretérita e ceifou trabalhadores
hoje na linha miserê quase irreversível (fome, ausência de trabalho, falta de
perspectivas, humilhações, desesperos, famílias decompostas em quase 7 anos)
não se encontram mais resultados; desastre irrecuperável!
O
lombo arruinado não é e nunca será o da madame-vovó Roseli. Ela, ao invocar
necessidade, sobrevivência, entra na lógica do senhor e do escravo e parece
estar em 14/05/1888 gritando como madame Fidalga da estirpe dos Junqueira de
Cataguases, Leopoldina e demais pelo interior de S. Paulo: “… E eu??? E eu??? E
eu??? E eu???”.
Viram?
Sobrevivência! A mesma que faz hospitais, com aval do STF, impedir um piso
salarial à enfermagem! Esta nesma que se imolou na pandemia quando nenhum
recurso havia para sustar mortes. Deram a cara à tapa! Mas a sobrevivência da empresa
fala mais alto!
Questão
de sobrevivência, a madame-vovó não quer um estado de rigor social e
consequente bem-estar. Ela quer o Estado pra ela! Ela quer fazer seus
empréstimos a fundo perdido em banco estatal de investimento e deixar pros
bisnetinhos pagarem, quem sabe em 2122 como o milhardário papagaio de zona de
SC, cuja havan, diziam, ser propriedade da filha de Dilma. Lembram?
Quando
recentemente vimos — e estamos vendo! — a grita das empresas que se veem
premidas a buscar no aparato judiciário solução para o piso salarial
homologado, elas estão dizendo que só conseguem trabalhar com escravos. Se
assim não for — já que o SUS-ESTADO não é tão bonzinho às redes hospitalares
particulares que se beneficiam desse mesmo Estado — o miserável nunca terá onde
cair, até porque o STF não lhe dará suporte nem acolhida no tempo dos mortais…
Não
bastassem as ignomínias desse ultraje, vem o tal marmiteiro que chantageia uma
hipossuficiente e expõe a senhora. É, lamentavelmente, a hipossuficiente da
hipossuficiência, aquela figura encontrável na periferia da periferia que
muitas vez também tem outra periferia… Cassio Cenali fez self fílmica para
informar que se votar no Lula, a mulher não teria mais marmita. Brincadeira ou
não, pois chegou a pedir desculpas, ali o cabresto é nele e indica a
subserviência ao modelito neoliberal máximo em que somente ele, empreendedor,
pode dispor das marmitas e sua lavagem para o cidadão. Ele controla, faz
caridade e quer reciprocidade. Não quer o Estado promovendo segurança alimentar;
quer manter suas vizinhas sob condicionamento e tirar o proveito em outras
instâncias…
Os
dois exemplos e mais outros milhares e milhares de bem intencionados
classistas, apenas acentuam o privilégio que acompanha o escravismo, que atrasa
nossa soberania, aumenta as desigualdades e faz do Brasil terra sem dono
(Estado) em muitos de nossos rincões.
O
que veio à tona e o que vem se revelando nesse percurso de esteriotipias
condensadas de 18 para cá, expressivamente em 19/20/21 e 22, é personificação
máxima de um estado empático que o miliciano-mor conseguiu junto aos seus. Ele
é simplesmente um porta voz macabro, armazena em seu perfil o sujeito
despreparado, o pouco lido, o atrasado de carteirinha que escoiceia por
qualquer motivo, o déspota idiotizado que baba na bandeira, se diz cristão e
mata na próxima esquina.
Para
não ficarmos tão apenas nas figuras inexpressivas, a expressiva jornalista,
âncora de Roda Viva da Cultura, identificada às pautas reacionárias e
co-partícipe dos movimentos de ódio ao PT, carrega uma infinidade de posturas
da Casa Grande. Sua eloquência em vários momentos nesses últimos anos não podem
e nem devem ser esquecidos.
Vera
Magalhães é aquela mulher que quando Da. Marisa (esposa à época do Lula) morreu
fez uma piada dizendo: "case-se com alguém que não vai transformar seu
velório em um comício". Todas as vezes que Dilma foi agredida ou mesmo
tendo sido peça de chacota de seus pares (algumas indígnas jornalistas), Vera
ficou calada. Não se preocupou com os ataques raivosos perpetrados pela extrema
direita que já se coçava explicitamente nos arredores de 2013, bem como se
revelava vedete acrítica do juizeco bandido, mas banditismo mesmo era o de
Boulos que não deveria ter voz ou lavra na FSP.
Essa
Vera não pode ser esquecida como também não devemos esquecer seu instante
Dilma, Boulos ou Manuela D’Ávila sendo açoitada no Roda Viva e Lula apedrejado
(“faz parte da política lançar pedras”).
Nós
não devemos admitir qualquer ameaça ou humilhação a quem quer que seja. Devemos
ter em mente que muitas Veras ajudaram a criar monstros efetivos e cabe-nos tão
somente impedir que mais serpentes se criem e tragam infelicidade à sociedade.
As
Veras não podem nem devem ser exaltadas. Nós sabemos o que elas fizeram nos
verões passados. Foi muito feio!!! Não se consegue, enquanto tivermos figuras
de expressão na mídia, contribuindo à desinformação, que o panteão democrático
se estabeleça.
Temos que repudiar toda agressão que comporte aspectos misóginos, preconceituosos e racistas ou se façam valer da tribuna que se requeira isenta. Repudiar o ocorrido com Da. Vera é uma coisa! Exaltá-la jamais!
As
naturalizações que foram se acumulando até outubro/18 têm no silêncio — e
tolerância às intolerâncias — seu maior aliado. Esse silêncio compactuou às
desídias infames que se apoderaram das inúmeras parcelas de nossa sociedade e
geraram o terror da chibata.
Começa
assim…
Virgílio Almansur é médico e escritor.
PRECISAREMOS DE UM JIPE, UM CABO E UM SOLDADO PARA TIRAR O CAPITÃO DO PALÁCIO?
Por Fernando Castilho
Imagem: Parte de Alegoria do Triunfo de Vênus,
de Agnolo Bronzino (invertida e em preto e branco)
Muita gente receia declinar seu voto em Lula, seja nas conversas no trabalho e nas escolas, seja entre parentes e amigos, seja também quando tem que responder a uma das pesquisas de opinião, afinal, os casos de violência por parte de bolsonaristas estão se multiplicando perigosamente.
Saiu a nova pesquisa Datafolha. Mais
do mesmo, assim como as demais, Ipec, Quaest, etc.
Os votos em Lula, Bolsonaro, Ciro e
Tebet estão cristalizados e, por isso, se não houver nenhum fato novo, o
petista papará a eleição, quiçá no primeiro turno, o que acredito.
Há motivos.
Muita gente receia declinar seu voto em
Lula, seja nas conversas no trabalho e nas escolas, seja entre parentes e
amigos, seja também quando tem que responder a uma das pesquisas de opinião,
afinal, os casos de violência por parte de bolsonaristas estão se multiplicando
perigosamente.
É possível, portanto, que no dia 2 de
outubro tenhamos a agradável surpresa de uma lavada do ex-presidente sobre o
capitão. Espero, baseado no fato de que ainda há 4% que dizem que votarão em
branco e 3% que não opinaram. Além disso, embora Ciro Gomes insista em levar
sua candidatura até o fim, já há uma debandada de pedetistas em direção a Lula,
já no primeiro turno.
Outro fato a destacar neste texto é a
blindagem que Bolsonaro adquiriu de seus seguidores.
Há um ano escrevi que à medida que
falcatruas fossem aparecendo, os cerca de 30% que o capitão tinha acabariam por
derreter e só sobraria o núcleo duro do bolsonarismo, aqueles que, contra tudo
e contra todos, continuam resolutos em seu apoio ao mito.
Ledo engano.
Nem as rachadinhas, nem a mansão do
Flávio, nem os 107 imóveis, dos quais, 51 adquiridos com dinheiro vivo,
abalaram a fé desse povo.
Nem o comício custeado com dinheiro
público no 7 de setembro, nem o termo “imbrochável” pronunciado num evento
cívico no qual se esperava um mínimo de compostura do presidente, chocaram
essas pessoas que se dizem patriotas.
Nem as mais de 680 mortes por
Covid-19, cuja incompetência ficou escancarada e em que não faltaram as
imitações grotescas de pessoas morrendo asfixiadas por falta de oxigênio,
produziram alguma indignação nesse grupo.
As ameaças de golpe, pelo contrário,
soaram bem-vindas a 30% da população que opta pelo fim da democracia, desde que
seu mito continue no poder.
Por incrível que pareça, nem os
preços altíssimos dos alimentos e a volta da fome arranharam a imagem do
capitão.
Imagine se a corrupção no MEC
acontecesse nos governos Lula ou Dilma. Mas como foi no governo do capitão,
seus seguidores não deram bola.
E agora, a cereja do bolo. Nem a redução
de 60% dos medicamentos de distribuição gratuita teve o poder de revoltar
principalmente os idosos que vivem à custa de remédios.
Segundo o Datafolha, 33% dos
eleitores votam em Bolsonaro. Ele não cresce nem diminui. Chegará assim ao dia
2 de outubro.
Resta saber se aguardará os próximos
dias conformado com seu destino. Se aprontará alguma coisa ou fugirá do país.
O choro já começou numa entrevista em
que afirmou que se recolheria, caso fosse derrotado. Mas também já acabou.
Bolsonaro, embora afirmasse que
passaria a faixa presidencial a Lula, jamais o faria, pois não é homem
preparado para agir de maneira educada e civilizada. Há até a possibilidade de
alguma grosseria, isso sim.
Também não acredito que respeitará o
resultado das urnas em caso de derrota em primeiro turno. O problema é que, se
alegar fraude, todos seus aliados que estariam eleitos a cargos menores terão,
forçosamente, que ver suas candidaturas serem também contestadas.
O máximo que ele pode fazer é, como
Trump, se recusar a levantar da cadeira.
Mas aí, é só chamar um jipe, um cabo
e um soldado para tirá-lo de lá à força.
sexta-feira, 9 de setembro de 2022
O monstro cresceu e precisa ser contido
Por Fernando Castilho
A verdade é que o monstro era apenas um embrião em 2016. Deveria ter sido abortado na época, mas, ao longo destes 6 últimos anos, vem sendo muito bem alimentado e, surpresa, cresceu a ponto de não mais podermos destruí-lo a não ser pelo voto.
"É
necessário que as instituições não se deixem enganar pela falsa interpretação
de que este ano foi mais 'suave' pelo fato de Bolsonaro não ter dito coisas
como chamar um ministro do Supremo de canalha. Bolsonaro ontem [7/9] abusou do
seu poder como chefe de Estado, usou recursos públicos para a campanha, dividiu
o país em dia de união, apropriou-se de data nacional, desrespeitou códigos,
protocolos e leis. E, sim, ameaçou a todos com golpes de Estado".
"Se
Bolsonaro sair de novo impune de todo o escandaloso abuso de poder exibido
durante todo este infeliz Sete de Setembro, é porque o país se deixou
encurralar por um golpista que usa todas as técnicas de manipulação para
destruir a democracia".
A
fala da jornalista Miriam Leitão é forte, mas impotente e eivada da hipocrisia
daqueles que gritam “PEGA LADRÃO” enquanto eles mesmos foram os autores do
roubo.
Leio
os jornais e constato que jornalistas do naipe de Reinaldo Azevedo, Josias de
Oliveira e a própria Miriam Leitão, entre outros, se revoltam com as
ilegalidades cometidas pelo capitão e correm a escrever contra elas, como se
eles mesmos não fossem os artífices do estado de coisas em que nos encontramos
hoje.
Miriam,
porém, tem razão. Josias e Reinaldo também. Parecem gritar em uníssono: É
PRECISO QUE AS INSTITUIÇÕES FAÇAM ALGUMA COISA! QUE PUNAM BOLSONARO!
Mas
como?
O
que aconteceria se o TSE decidisse, acolhendo os pedidos dos partidos de
oposição, cassar a candidatura do presidente?
Mais
de 30% da população, aferida nas pesquisas, apoiam o canalha! Isso dá cerca de
64 milhões de pessoas! Muitas delas, armadas! Muitas delas, violentas!
Como
o TSE assumiria o risco de uma irresponsabilidade que poderia desencadear um
número de mortes que não se pode estimar?
A
verdade é que o monstro era apenas um embrião em 2016. Deveria ter sido
abortado na época, mas, ao longo destes 6 últimos anos, vem sendo muito bem
alimentado e, surpresa, cresceu a ponto de não mais podermos destruí-lo a não
ser pelo voto.
Foi
em maio de 2019, apenas 5 meses após sua vitória, que Jair Bolsonaro participou
de uma manifestação golpista em Brasília que pedia fechamento do Congresso e do
STF. Flagrante crime de responsabilidade, muitíssimo além das pedaladas fiscais
que derrubaram Dilma Rousseff e, que hoje até ministros do STF admitem, não
configuraram nenhuma ilegalidade.
Nenhuma
instituição, seja o Congresso, então presidido por Rodrigo Maia, seja o STF,
então presidido por Dias Toffoli, ou seja, a PGR, então presidida por Raquel
Dodge, foi capaz de cortar as asinhas do monstro que começava a engatinhar.
Limitaram-se sempre a notas de repúdio.
Agora
o monstro está maior que todos eles e se diz imbrochável, possivelmente uma
metáfora (não sei se ele tem habilidade para isso) para incontrolável ou
irrefreável.
Somente
o presidente do TSE vem travando uma árdua batalha contra esse monstro, mas,
infelizmente, não vem sendo seguido pelos ministros do STF. Luta sozinho, se
expõe sozinho, e, por isso, não tem força suficiente para contê-lo.
Assistimos
o capitão utilizar das comemorações do Dia da Independência, não só para
ameaçar um golpe, mas também para fazer comício e sugerir que, se eleito, não
deixará mais o poder, transformando o Brasil numa autocracia, eufemismo para
ditadura. Tudo isso, pago com dinheiro público.
Farta
exposição dada pela cobertura da imprensa lhe dará pontos nas próximas pesquisas,
creio eu. Ciro Nogueira até já aposta numa virada.
Infelizmente
precisamos esquecer as instituições. Nada poderão fazer a não ser aplicar
alguma multinha ao criminoso e emitir notas de repúdio.
Até
mesmo para a sobrevivência das delas, a esperança é Lula.
Para
nossa grande imprensa, tão atacada pelo presidente, a sobrevivência depende do
democrata Lula.
Somente
ele será capaz de restaurar a importância, o respeito e a independência das
instituições e da imprensa. E elas sabem disso.
É
preciso que a grande imprensa, que tem começado a atacar o presidente pelas
suas falas e atitudes golpistas, passe para a fase seguinte que é a de entrevistá-lo,
não só para ouvi-lo, como tem feito, mas para colocá-lo contra a parede em
casos dos imóveis adquiridos com dinheiro vivo e das rachadinhas, como fez a
jornalista Amanda Klein. Que escalem seus jornalistas investigativos para
esmiuçar a vida do capitão e de seus filhos, como fizeram Thiago Herdy e
Juliana Dal Piva do Uol. É preciso mais. O assassinato de Marielle Franco, por
exemplo, é assunto considerado tabu pela família do presidente e precisa ser
elucidado. Esse é o papel da imprensa.
Urge,
pois só faltam poucas semanas para o primeiro turno das eleições, que a maioria
dos ministros da suprema corte se uma em sua própria defesa e não deixe Moraes isolado
nessa luta.
Acima
de tudo, é necessário que a campanha de Lula convoque a população para sair às
ruas contra a possível reeleição do presidente.
O monstro
Bolsonaro, tal qual um Godzila, precisa ser atacado por todas as forças que desejam
a liberdade, a democracia e o estado de direito, sob pena de termos que viver
sob uma ditadura miliciana.
segunda-feira, 5 de setembro de 2022
Por que a arma travou?
Por Fernando Castilho
Desta vez o instrumento do capitão Messias foi o lobo solitário, Fernando André Sabag Montiel, um bolsonarista convicto que tentou eliminar o mal, segundo seu mito.
Ainda nos surpreendemos com o que já não deveríamos. E isso é bom.
Depois do bolsonarista que invadiu a festa de aniversário de um petista e o matou com uma arma de fogo, não seria surpresa que outro apoiador de Jair Bolsonaro ousasse eliminar mais alguém da esquerda, tão odiada pelo seu mito.
A escolhida da vez foi a vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner que, além de ser parte importante de um governo de esquerda, é mulher. E todos sabemos que o capitão odeia as mulheres, principalmente aquelas que se sobressaem aos homens.
Mas a pergunta que não quer calar é: POR QUE A ARMA TRAVOU?
Bolsonaro, desde antes do início de seu governo, vem insuflando o ódio entre uma população que parece desejar o retorno aos tempos pré-estado, quando havia uma guerra de todos contra todos. Para isso, extraoficialmente, criou até um gabinete do ódio.
A penetração da ideologia das armas nas igrejas evangélicas, instrumentalizada por pastores milionários que não acreditam em Cristo, mas no dinheiro, fez com que um grande número de fiéis esquecesse da máxima que prega oferecer a outra face a quem nos agride. Desta forma, o ódio contra aqueles que são diferentes, contra a esquerda e, mais especificamente, contra Lula e o PT, cria uma legião de lobos solitários que só estão no aguardo de uma ordem ou de uma insinuação de ordem para fazerem o serviço sujo de seu messias.
Mas, POR QUE A ARMA NÃO DISPAROU?
Bolsonaro adotou o discurso de guerra que diz que há uma luta do bem contra o mal e que ele representa o bem. Portanto, todos os que a ele se opõem, são o mal. Cristina Kirchner, por ser de esquerda e mulher, é a face bem-acabada do mal. Só faltou ser negra e homossexual.
Desta vez o instrumento do capitão Messias foi o lobo solitário, Fernando André Sabag Montiel, um bolsonarista convicto que tentou eliminar o mal, segundo seu mito.
Então a arma deveria ter disparado, mas POR QUE TRAVOU?
Os evangélicos que veem em Bolsonaro um messias, até pelo sobrenome, e que, por isso, acreditam que ele é um enviado de Deus, deveriam fazer essa pergunta.
Se Fernando Sabag agiu como instrumento do messias e este age como instrumento de Deus, mais uma vez, POR QUE A ARMA NÃO DISPAROU?
POR QUE A ARMA TRAVOU?
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
Moraes foi correto e corajoso, mas não esperemos mais que isso dele
Por Fernando Castilho
Lula está em primeiro lugar em todas as pesquisas e deverá vencer, se não no primeiro turno, no segundo. Somos a maioria no país, portanto, temos que pensar grande.
Tendo
a seu lado o atual, Jair Bolsonaro e à sua frente o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, o ministro Alexandre de Moraes, empossado como novo mandatário do
Tribunal Superior Eleitoral, foi autor de um discurso forte em defesa das urnas
eletrônicas, da Democracia, do Estado de Direito e da punição a quem divulgar
fake news durante a campanha eleitoral que ora se inicia.
O
capitão acusou o golpe recusando-se a aplaudir a corajosa fala enquanto que
Lula, encerrada a cerimônia, recebeu efusivo cumprimento do novo presidente do TSE.
Imediatamente
nas redes sociais, petistas utilizaram novamente o apelido de Xandão para
manifestarem sua alegria, carinho e confiança pelo mais novo herói nacional.
Ao
ler as postagens, me senti pequeno.
É
claro que a atitude de Moraes foi corretíssima e muito importante para
pulverizar qualquer tentativa de golpe por parte do capitão, mas ela não se
deve porque ele esteja querendo contribuir para a eleição de Lula. Ele fez
apenas seu papel, ou seja, o que se espera dele enquanto defensor da
Constituição e da legislação eleitoral, embora, repito, de maneira corajosa.
Outros
petistas preferiram lembrar de maus posicionamentos de Moraes com relação a
Lula e ao PT, como se valesse cobrar dele um broche com a estrelinha vermelha no
peito. Ele foi colocado no STF por Temer, lembram-se?
Nós,
que desejamos Lula mais uma vez na presidência do país, não o fazemos se não
pela confiança que temos nele como o único motor que sinceramente vai trabalhar
24 horas por dia para recuperar a terra arrasada em que o Brasil se tornou após
mais de 3,5 anos de desgoverno do capitão.
Lula
está em primeiro lugar em todas as pesquisas e deverá vencer, se não no
primeiro turno, no segundo. Somos a maioria no país, portanto, temos que pensar
grande.
Devemos
compreender que existem dois passos fundamentais para que o povo brasileiro
volte a experimentar o bem-estar social a partir do próximo ano.
Primeiro
passo: a realização das eleições, ainda ameaçadas por golpe. Sem elas, Lula não
se elege;
Segundo
passo: a consagração de Lula como vitorioso.
Para
que o primeiro passo seja dado, toda e qualquer força que se disponha a se
engajar nessa luta, é muito bem-vinda. É aí que entra Alexandre de Moraes,
dentro dessa perspectiva histórica, sem paixões ou emoções.
Se
Moraes se apresentou como essa força poderosa, afinal, é presidente do TSE, que
a utilizemos a nosso favor.
Sejamos
realistas no dia em que ele se posicionar contrariamente a medidas do governo
Lula porque esse dia virá, com certeza.
No
mais, tenhamos consciência de nossa força, demonstrada no comício de Belo
Horizonte.
E
que a demonstremos mais uma vez em São Paulo, 20 de agosto!
domingo, 14 de agosto de 2022
Nada de MUITA calma nesta hora!
Por Fernando Castilho
Pintura de Stasys Eidrigevicius |
Se não há motivos para alarde, pelo menos um sinalzinho amarelo deve estar soando no comando da campanha de Lula. Acredito que ela não deva ser negligente.
Fernando
Brito, a quem tenho muito respeito como jornalista, escreveu em seu blog, Tijolaço, um artigo com o título, MUITA CALMA COM
OS ALARMISTAS DA ELEIÇÃO.
Poderia
concordar com ele, já que não devemos ficar desesperados com a, até agora,
pequenina melhora de Bolsonaro nas pesquisas. Porém, não acho que o fato deva
ser negligenciado pela campanha de Lula. Vejam que ele não pediu calma, que
pode ter como sinônimo cautela, mas MUITA calma, o que é um exagero.
Brito
chega a citar alguns fatores que contribuíram para esse respiro do Capitão,
como a queda do preço da gasolina e, principalmente, a grana distribuída aos
mais pobres de maneira inconsequente e ilegal às vésperas da eleição.
Mas
são esses justamente os fatores que podem alavancar mais ainda a campanha do
homem que desdenha da morte e que ocupa temporiamente a cadeira presidencial.
Podemos
juntar a isso a ofensiva que a primeira-dama, Michelle tem feito para tentar
recuperar a imagem de seu marido junto às mulheres, aqueles seres que ele desde
sempre os dois consideram inferiores. E vem conseguindo, vamos combinar.
Além
disso, a campanha do inominável avança muito entre os evangélicos. Essa
população com tendências fundamentalistas é sua aliada ideal numa absurda
guerra entre o bem, do qual ele diz ser o representante, e o mal.
Se
não há motivos para alarde, pelo menos um sinalzinho amarelo deve estar soando
no comando da campanha de Lula. Acredito que ela não deva ser negligente.
Faltam
longuíssimos 50 dias até o pleito e os efeitos da ousadia do ser que ocupa a
cadeira têm muito tempo para serem sentidos.
Essa
postura de não se deixar se alarmar e de tratar tudo com MUITA calma, de certa
forma, custou o impeachment de Dilma Rousseff, até porque ela própria confiou
nas instituições, já que não havia cometido crime algum.
Quase
que exatamente um ano antes da prisão de Lula, obtive a informação de que ele
seria condenado e detido. A fonte, hoje membro do grupo Prerrogativas, que
pediu à época para que não mencionasse seu nome, me garantiu que isso seria
líquido e certo. Cheguei a duvidar, até porque não havia nenhuma prova de crime
cometido pelo ex-presidente. Mesmo assim, a fonte me garantiu que a prisão
ocorreria e mais, que a segunda instância também estava comprometida com o
então juiz, Sérgio Moro.
Publiquei
isso em meu blog e fui atacado por muita gente, simplesmente porque ninguém
aceitava o “absurdo” da prisão de um ex-presidente inocente. E aconteceu.
Outra
coisa que Brito escreveu diz respeito à crítica que André Janones fez aos
termos técnicos e complicados de economês que a campanha de Lula utiliza e que
o povo mais simples não consegue compreender. O articulista tem razão ao
afirmar que o ex-presidente sabe como ninguém se comunicar com as pessoas, mas
a coordenação precisa realmente se comunicar melhor. Quem anda fazendo isso é
justamente o Capitão Morte.
Estamos
em uma guerra entre a civilização e a barbárie e precisamos vencer.
Artigos
que contribuem para que baixemos a guarda de nada nos servem agora.
Lula
sabe disso e até colocou Alckmin de vice e vem construindo alianças por todo o
país.
Ele
sabe que não é permitido cochilar até a vitória.
É
preciso pressão total e contínua até 2 de outubro e para isso, é necessário que
se organizem cada vez mais atos, não só pela defesa da democracia, mas por
aquele em que depositamos nossa confiança para recuperar a terra arrasada em
que o Brasil se transformou.
Nada
de MUITA calma.