sexta-feira, 28 de abril de 2023

O agro é pop, o agro é podre

Por Fernando Castilho



Jair já deveria estar sendo indiciado, já que há inúmeros indícios de tentativa de roubo de joias. As investigações seguem lentas pela Polícia Federal.


Após a exitosa e proveitosa viagem de Lula a Portugal em que não faltou desonestidade por parte da grande imprensa ao “noticiar” que o presidente foi vaiado no parlamento português (apenas 12 deputados do partido Chega!), o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu ir para Lisboa se encontrar com os líderes do partido fascista, aliando-se desta forma a um grupelho sem grande expressão que pretende ressuscitar o que havia de pior no salazarismo.

Bolsonaro insiste em se firmar como pária internacional.

O bolsonarismo, após a tentativa de golpe de 8 de janeiro e a revelação de que seu líder, antes de sair do Brasil em 30 de dezembro do ano passado, só pensava em se apropriar das joias que deveriam ser patrimônio do estado, enquanto seus seguidores permaneciam em frente aos quartéis tomando chuva e defecando em banheiros químicos, recrudesceu. Não se vê mais ninguém nas ruas vestindo camisetas amarelas.

Mas essa situação pode mudar, uma vez iniciada a CPMI que tentará culpar Lula por uma tentativa de golpe nele mesmo. A ver.

Mas enquanto se torna cada vez menor, eis que a feira agrícola de Ribeirão Preto o convida para participar de seu agroshow" durante o feriado de 1º de Maio.

É interessante saber que seus organizadores preferiram receber o ex-presidente e desconvidar o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Ora, está nas mãos do ministro propor políticas que poderão beneficiar ou prejudicar o agronegócio, portanto, é notavelmente desproporcional preferir a presença de um político que está sob investigação que poderá torná-lo réu por peculato pela apropriação indébita de joias supervaliosas. Além disso, Bolsonaro certamente se tornará inelegível por 8 anos, tornando-se figura irrelevante nos destinos dos produtores agrícolas.

A ideologia falou mais alto que a possibilidade de aumento de lucros.

Jair já deveria estar sendo indiciado, como lembrou o jornalista Josias de Souza do Uol, já que há inúmeros indícios de tentativa de roubo de joias. As investigações seguem lentas pela Polícia Federal.

O que é preciso lembrar, e este escriba comentou isso em artigo de janeiro, é que o extremismo de direita veio para ficar e seguirá seu caminho mesmo sem Bolsonaro. Este, que não tem apreço pelo trabalho e que durante toda sua vida no parlamento e na presidência procurou todas as formas mais vulgares de ganhar dinheiro, como rachadinhas, funcionários fantasmas, apropriação de presentes que podem significar propinas por entrega da refinaria Landulpho Alves à Arábia Saudita, certamente não será o grande líder dessa extrema-direita e acabará sendo preso, primeiro por peculato, depois por tentativa de golpe de estado.

Enquanto isso, o circo montado pela extrema-direita terá seu primeiro espetáculo na próxima semana.

 


quarta-feira, 19 de abril de 2023

O fim do Império

Por Fernando Castilho



Sem perceber, já amávamos as calças Lee, Chuck Berry, milk shake, carros enormes, etc.


No final da década de 50 e início da de 60, eu era apenas um menino tomando conhecimento do mundo ao meu redor.

O mundo tinha saído da 2ª Grande Guerra, a Europa estava em reconstrução e os Estados Unidos haviam emergido como a grande potência que disputava com a União Soviética a hegemonia mundial.

A televisão e o cinema já começavam a nos mostrar que a única cultura que deveria influenciar nossos jovens era a americana com seu American Way of Life.

Para mim, à época, os Estados Unidos haviam vencido a guerra. Só soube bem mais tarde que na verdade, a União Soviética havia sufocado os nazistas em seu próprio território quando estes tentaram invadi-la no inverno.

Sem perceber, já amávamos as coisas americanas, as calças Lee, Chuck Berry, milk shake, carros enormes, etc.

Veio a guerra do Vietnã e, de repente, já adolescente, como muitos outros, passei a odiar os Estados Unidos. Por pouco tempo.

Chega ao Brasil o McDonalds ganhando o coração, não só dos jovens, mas também, ou principalmente, das crianças.

Os Estados Unidos vencem a guerra fria e se tornam a maior potência mundial.

Uma enxurrada de filmes de ação elege o inimigo da vez, os muçulmanos.

Era preciso destruí-los. Saddam Hussein produzia armas químicas sem parar e era preciso matá-lo.

Os americanos, contra resolução da ONU, invadem o Iraque, caçam e assassinam Hussein. Até hoje não apareceu sequer uma arma química. E o mundo aceitou sem problemas. Depois seria a vez de Osama Bin Laden, que foi assassinado sem que pudesse ser interrogado ou se defender.

Outras invasões em outros países se sucederam, sempre com o pretexto de destruir algum inimigo e restaurar a democracia. Consequência disso é que todos esses países se encontram destruídos, seus povos passam fome, mas a democracia, mesmo que capenga, agora existe. Viva!

Hoje, nos filmes, os terroristas são russos. Amanhã serão chineses. Sempre querem dominar o mundo, mas os Estados Unidos, guardiões da democracia no planeta, os impedem.

Uma nova modalidade de guerra foi criada pelos americanos: a guerra híbrida.

Surgiu a Primavera Árabe destinada a destruir governos e colocar títeres pró-americanos no poder. Seu equivalente no Brasil, as jornadas de junho de 2013, derrubaram a presidenta Dilma através de um golpe com povo nas ruas e incessante bombardeio da nossa grande imprensa. Tudo para botarem a mão em nosso pré-sal.

Lula foi eleito presidente pela 3ª vez e conquista impressionante feito em sua visita à China, trazendo 50 bi na mala e inúmeros acordos comerciais que alavancarão nossa economia nesta década, mas nossa mídia se apavora com a cara de muxoxo que Joe Biden deve ter feito.

Ainda consumimos a cultura norte-americana, através de filmes, seriados, música, moda, comportamento, gastronomia, etc. mas estamos, aos poucos, nos servindo de outras culturas vindas da Ásia, principalmente da Coreia. O k-pop, o k-dorama, os restaurantes coreanos e japoneses, o manga, o anime, e por aí vai.

Precisamos de uma identidade própria, mas somos uma mistura de muitas nações que ajudaram a ser o Brasil que hoje somos.

A China, assim com o Japão e a Coreia, segue uma estética asiática que a maioria dos brasileiros desconhece, exceto aqueles jovens antenados que acampam aguardando por dias um show do grupo coreano, BTS. Eles se identificam por seu vestuário, cabelos e comportamento tipicamente asiáticos.

Conheço muito dessa estética comportamental pelos anos em que vivi no Japão. Ela se repete por quase todos os países do continente.

No meio desse processo de construção de nossa própria identidade, não fará mal nenhum deixar que um pouco da cultura chinesa também desembarque por aqui, afinal, uma cultura milenar que experimenta uma grande transformação poderá ser bem-vinda.

Para quem viveu daqueles anos 50 até hoje, parece estar se esboçando forte e rapidamente, a queda do império americano. Seu poder de influência, apesar do desagrado de nossa grande mídia, diminui cada vez mais a olhos vistos.

Lula dá uma empurradinha também.


domingo, 16 de abril de 2023

A indignidade de Dallagnol contra a dignidade de Stedile

Por Fernando Castilho



Enquanto o agro pop produz para exportação, o MST segura as pontas e produz para o mercado interno alimentando os brasileiros através da agricultura familiar.


O deputado federal Deltan Dallagnol está pedindo a prisão preventiva de João Pedro Stedile, líder do MST, por uma fala em um vídeo que gravou. Dallagnol reclama que Lula tenha incluído Stedile na delegação que foi à China.

Por incrível que pareça, quem saiu em defesa de Stedile e do MST foi Reinaldo Azevedo.

Azevedo apresentou o vídeo do Stedile e mostrou que não há nada de ilegal nele, pois afirma que em abril o movimento deverá fazer manifestações em todos os estados pelas ocupações de terras IMPRODUTIVAS, de acordo com a Constituição que prevê o uso social da terra.

Além disso, Azevedo revelou a seus milhões de seguidores de direita que o MST NUNCA ocupa terras produtivas (Oh!) e que ele é o maior produtor de arroz orgânico do Brasil! (Oh, de novo!)

Revelou ainda que, enquanto o agro pop produz para exportação, o movimento produz para o mercado interno alimentando os brasileiros.

Como bônus, para um público que nunca soube dessa informação através da grande imprensa, Tio Rei falou das escolas do movimento frequentadas por 120 mil alunos com ótimo desempenho escolar. Mais bônus: a média de mortes por Covid dentro do MST foi inferior à média nacional.

Para encerrar, disse sem explicar muito bem, que o MST reduz a tensão no campo. O que seria isso?

Explico: se não existisse o MST com sua grande estrutura e organização, pessoas, de maneira desorganizada estariam invadindo e ocupando fazendas de maneira indiscriminada pelo país afora, o que certamente causaria a tensão e reação por parte dos latifundiários. Teríamos uma verdadeira guerra civil no campo e, é lógico, um grande morticínio de camponeses sem terra.

É Stedile o responsável por organizar os camponeses dando-lhes formação e consciência política e regras a serem seguidas para que as tensões sejam ao máximo evitadas.

Infelizmente temos no congresso bandidos como Dallagnol que não estão satisfeitos com a pacificação que Lula está tentando trazer ao Brasil e desejam a volta das tensões diárias que seu presidente produzia e que quase acabaram com a democracia que ele tanto odeia.


A intentona golpista de 7 de setembro de 2021

Por Fernando Castilho



Bolsonaro, se nascesse guerreiro viking, mijaria nas calças diante de qualquer inimigo.


Não consigo me esquecer daquele 7 de setembro de 2021, um dos dias mais tensos que vivi.

Bolsonaro, abertamente e em plena luz do dia, utilizou as comemorações do Dia da Independência para tentar dar um golpe no país e se perpetuar no poder. Isso, bem antes das eleições de 2022!

Para isso, convocou, pelas redes sociais, caravanas de todo o Brasil e mobilizou centenas de caminhoneiros para ocupar a esplanada dos ministérios.

Os discursos, tanto em Brasília quanto em São Paulo foram fortes e golpistas incitando veladamente a população presente a promover a mesma quebradeira que iria acontecer em 8 de janeiro de 2022. Só faltou a palavra de ordem. E só não enxergou quem não quis.

À certa altura Bolsonaro teria consultado seu ministro da defesa, Fernando Azevedo e Silva, perguntando se as Forças Armadas estavam prontas. Azevedo teria respondido que elas não estavam coesas para isso e que as coisas poderiam dar errado, o que provocaria ao fim da intentona, sua prisão.

Bolsonaro, então tremeu de medo. Ainda mais depois de ter xingado o ministro do STF, Alexandre de Moraes em seus dois discursos. Temia também que Moraes retaliasse começando pela prisão do ponto mais fraco da família, o filho Carlos que, por ser vereador, não possuía foro privilegiado.

Não houve saída a não ser rogar ao ex-presidente Michel Temer, padrinho de Moraes no STF, que redigisse uma carta em seu nome pedindo desculpas.

Bolsonaro, se nascesse guerreiro viking, mijaria nas calças diante de qualquer inimigo.

Escapamos do golpe nesse fatídico dia. Se tivesse dado certo, Lula provavelmente estaria preso agora, o país afundado numa crise sem precedentes, gente armada pelas ruas e uma iminente guerra civil. Adeus, democracia.

Mas por que o capitão morte não foi preso por tentativa de golpe de estado naquele 7 de setembro de 2021?

A resposta está em Augusto Aras, o Procurador Geral da República, que não considerou o ocorrido como uma ameaça, impedindo o STF de iniciar um processo.

Agora que Bolsonaro não possui mais foro privilegiado, não é preciso que se ouça a PGR.

Poderia ser uma bela oportunidade de prender esse golpista.

 

 


terça-feira, 11 de abril de 2023

Um governo com muitas marcas

Por Fernando Castilho



Para os jornalões, impedir um golpe que colocaria o país de joelhos diante de um facínora por muito mais que 4 anos, socorrer em tempo recorde os Yanomami que estavam ameaçados de extinção, recriar programas sociais como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos, que tinham sido abandonados, não é visto como uma marca.


Abro este texto afirmando que o mês de janeiro foi quase que totalmente prejudicado após os atentados terroristas do dia 8, portanto, o governo Lula não tem de fato 100 dias ainda.

A Folha de São Paulo, em editorial, cravou que o governo Lula não tem marca. O Estadão também tocou nesse mesmo assunto.

Para os jornalões, impedir, em nome da democracia e do estado de direito, um golpe que colocaria o país de joelhos diante de um facínora por muito mais que 4 anos, já que seu desejo era se manter indefinidamente no poder, instaurando uma teocracia, não é uma marca.

Também a atuação de Lula nas questões sociais, desde o socorro ligeiro aos Yanomami que estavam ameaçados de extinção, até a recriação de programas sociais como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos, não é vista como uma marca. Aliás, os dois jornais se referiram a esses programas como sendo “velharias”, retrógrados. Saudades de Bolsonaro?

A Folha decretou o fim precoce do governo Lula e o Estadão afirma que o governo envelheceu e que Lula está perdido.

As marcas poderiam ser somente essas elencadas acima, mas há outra que esqueceram: o novo arcabouço fiscal festejado principalmente por economistas liberais bem ao gosto dessa imprensa. Sobre isso, não falaram nada.

Não, a imprensa não considera ações na área social importantes. Ela gostaria muito mais que Lula começasse a privatizar estatais. É por isso que dá pontos a Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que tem uma tara pelas privatizações. Esse vai ser mantido em banho-maria durante 4 anos, alimentando o sonho dos jornais de que ele seja candidato em 2026.

É preciso lembrar que lá, no longínquo início do governo Lula de 2003, nossa grande imprensa já reagia com fúria à criação do Bolsa Família que, segundo ela, iria estimular a vagabundagem.

Não podemos esquecer que, sob Bolsonaro, o Brasil se tornou pária internacional e que agora, sob Lula, investimentos começam a chegar ao país, frutos do reconhecimento da importância da nova administração.

Lula 3 ainda vai sofrer muitos ataques destinados a inviabilizar sua reeleição ou a continuidade dos programas sob outro nome na presidência, mas, assim que os êxitos começarem a surgir, o povo mais pobre, percebendo que tem emprego e mais renda, voltará a aprovar o presidente calando a grande mídia.

Esses 77 dias de governo já foram exitosos no fortalecimento da democracia, dos direitos humanos e na redução das desigualdades.

Um governo que não tem uma marca somente, mas muitas.

Lula tem muito a comemorar.


quarta-feira, 5 de abril de 2023

Lula está perdendo a batalha da comunicação?

Por Fernando Castilho



Perdemos a batalha das comunicações em todos os mandatos presidenciais do PT e, embora sejam ainda apenas 3 meses, parece claro que continuamos a perder.


Domingo, 02 de abril de 2023.

A Folha de São Paulo publica um editorial intitulado “Fio da Navalha”. Lá, após comparar os índices de popularidade de Lula com os de Bolsonaro e Collor nos 3 primeiros meses dos respectivos governos, o jornal se sai com essa: “O começo deixou a desejar. Lula abraçou-se a velharias ideológicas, em especial no terreno crucial da economia, e afastou aliados e eleitores que acreditaram na promessa de uma “frente ampla. Há tempo, claro, de corrigir a rota. Falar e governar tão somente para o segmento mais simpático e ideologizado não trará resultado diferente do que obteve Bolsonaro, acossado pela impopularidade durante todo o mandato.”

O que seriam as tais “velharias ideológicas”? Já teve colunista afirmando que Lula se prende ao passado para governar. O que a Folha quer dizer é que Bolsa Família é algo do passado. Não era coisa do passado quando Bolsonaro mudou o nome do programa para Auxílio Brasil.

O Minha Casa Minha Vida é outra “velharia”. Talvez melhor seria não ter nenhum programa que facilitasse o acesso à moradia por parte dos mais pobres.

O Mais Médicos também pertence ao passado, não é? Para quê, afinal tratar a saúde dos brasileiros que não tem atendimento nos longínquos rincões do país?

E afirmar somente após 3 meses que Lula terá o mesmo destino de Bolsonaro é, no mínimo, decretar o fim de seu governo. Um absurdo!


Domingo, 02 de abril de 2023.

A Veja coloca na capa a manchete: “Até aqui, nem paz nem amor”.

Em seguida lê-se: “Lula se aproxima dos 100 dias de governo longe da meta de pacificar o país. Rancor e espírito revanchista têm impedido o presidente de cumprir a promessa de governar para todos os brasileiros.”

Sim, Lula tem a meta de pacificar o país, mas não seria responsável por parte da revista aguardar até que resultados apareçam? Até porque acabamos de sair de um governo que criou até um gabinete do ódio! A pacificação é um processo e será feita na medida em que os programas sociais começarem a surtir efeitos e a economia apresentar melhores resultados com geração de renda e emprego formal.

Corrigir os malfeitos de seu antecessor não é ser rancoroso nem possuir espírito revanchista. Se o outro destruiu, Lula tem a obrigação de reconstruir.

Todos sabíamos que a grande imprensa, nem passados os 100 dias de governo, iria decretar o fim da trégua, mas atacar dessa maneira uma administração que já fez em pouquíssimo tempo muito mais que o ex-presidente é muito baixo.

Diante de tudo isso, é inevitável a sensação de que há problemas na comunicação do governo.

Não é à toa que, para 29% das pessoas ouvidas pelo Datafolha, Lula faz um mau ou péssimo governo.

É preciso lembrar que Bolsonaro perdeu muitos eleitores depois de 8 de janeiro e após o caso de roubo das joias que era propriedade do Estado brasileiro. A prova é que não havia uma centena de pessoas na sua recepção no aeroporto, quando de sua volta ao Brasil. Boa parte desses 29% e também dos que consideram o governo regular, não estão informados sobre as realizações dos ministérios de Lula.

Perdemos a batalha das comunicações em todos os mandatos presidenciais do PT e, embora sejam ainda apenas 3 meses, parece claro que continuamos a perder.

Estudos recentíssimos mostram que, tanto Bolsonaro quanto senadores e deputados bolsonaristas estão dando de 10 a 0 no governo e nos parlamentares de sua base nas redes sociais.

O que é preciso compreender de uma vez por todas é que hoje as redes sociais TÊM que ser exaustivamente utilizadas em todas as frentes. E com essa afirmação me vem à mente que, enquanto Bolsonaro criou um gabinete do ódio, especializado em utilizar robôs para divulgar fake news, Lula poderia criar o gabinete do amor para, sem robôs – porque esse tem que ser um diferencial de governos progressistas – usar ao máximo a criatividade para bem informar as pessoas.

Mas com um ministro mais preocupado com leilões de cavalos...