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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Lula, o sortudo

Por Fernando Castilho

Imagem: captura de tela Central GloboNews/Rede Globo

Eliane Cantanhede concluiu com uma gargalhada: como esse homem é sortudo!!!

É sorte, minha gente! Claro que tem o arcabouço, tem várias medidas, etc. e tal, mas Lula tem muita sorte, disparou a jornalista Mônica Waldvogel no programa Central Globonews.

Eliane Cantanhede concluiu com uma gargalhada: gente, como esse homem é sortudo!!!

Reunidos no estúdio, além das jornalistas, estavam Otávio Guedes, Waldo Cruz e Merval Pereira. Este, por incrível que pareça, disse que, em seu terceiro mandato, não há como creditar o sucesso do governo Lula à sorte, apenas.

Interessante que, caso a economia estivesse à beira de um abismo, Lula não seria chamado de azarado, mas seria apontado como o único responsável pelo insucesso.

A cena parecia uma reunião de pauta em que jornalistas, inconformados pelas boas notícias econômicas e, pressionados pela direção da Rede Globo, procuravam uma forma de minimizar os créditos à competência do presidente, justamente aquele que, em campanha, prometeu colocar o pobre no orçamento e melhorar a vida dos brasileiros e, com apenas 5 meses e meio de governo, apesar do fator Lira e do centrão, já colhe os merecidos frutos. Só pode ser sorte!

Imagem: captura de tela Central Globo News

Normalmente essas reuniões são fechadas ao público, mas desta vez o brasileiro teve a oportunidade de assistir ao vivo como as pautas da grande mídia são compostas.

Para essa grande mídia, Lula só teve importância no finalzinho da campanha eleitoral, já que nenhum candidato da terceira via foi capaz de enfrentar Bolsonaro, aquele que ela sabia por certo ser uma ameaça à sua própria sobrevivência, uma vez que, reeleito, incapaz de fazer um governo minimamente sério e competente como demonstrou ao longo de intermináveis 4 anos, teria, obrigatoriamente para se manter no poder, que calar a opinião pública censurando jornais, prendendo opositores e obrigando muita gente a se exilar no exterior. Havia até um plano, descoberto nos celulares dos ajudantes de ordens do capitão, de sequestrar o ministro do STF, Alexandre de Moraes e assassinar Lula.

Uma vez concluída a etapa eleitoral, o presidente eleito teria apenas poucas semanas de trégua que acabaram se estendendo um pouco mais devido ao golpe de 8 de janeiro, abafado rapidamente e à agilíssima ajuda ao povo Yanomami.

Mas acabou a trégua. Parece que a mídia agora não deseja a volta de Bolsonaro, mas precisa que a extrema-direita se reorganize, seja através do governador blindado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possível candidato em 2026, ou do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Como, apesar de todas as dificuldades, Lula logra êxito em seu primeiro semestre de governo, é preciso encontrar formas de atacá-lo ou, quando isso não for possível, atribuir seu sucesso à sorte ou lançar mão de outro recurso comum, o de omitir informações favoráveis ao presidente.

Esse é o caso da matéria levada ao ar no último dia 17 pelo Jornal Nacional.

Ao comparar a aprovação dos presidentes desde Itamar Franco durante os primeiros 5 meses de seus respectivos governos, o jornal mostrou em um gráfico os índices do primeiro governo Lula, mas omitiu os de seu segundo mandato, justamente o mais exitoso que lhe conferiu incríveis 87% de aprovação ao final 2010.

Imagem: captura de tela Central Globo News/Rede Globo

É essa grande mídia que o governo Lula tem como difícil missão contrapor através da Secretaria de Comunicação comandada por Paulo Pimenta.

O ministro não pode se omitir diante dessa manipulação flagrante de dados e precisa rapidamente exigir que o gráfico seja corrigido e exibido novamente no mesmo jornal.

No dia 18, na GloboNews, o jornalista Jorge Pontual em tom irônico, “pensando” se tratar de casas do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, criticou as casas de 15 m² que estão sendo construídas pela prefeitura de Campinas. Em seguida, Eliane Catanhede interrompeu Pontual dizendo que tinha acabado de receber uma ligação de Lula que pedia que a matéria fosse corrigida. Ficou muito chato para a emissora.

É imperioso que Lula tenha permanentemente alguém destacado para acompanhar os noticiários, pronto a contrapor a toda e qualquer informação inverídica que seja veiculada, o que pode até ser bem útil nestes tempos em que não há disposição por parte dos veículos de imprensa em divulgar notícias positivas dos feitos do governo.

Esse enfrentamento vai durar os 4 anos de Lula, porém, os bombardeios aumentarão muito nos meses que antecederão as eleições municipais e 2024 e as presidenciais de 2026.

Esperamos que até lá muitos dos estragos cometidos pelo governo anterior já estejam consertados, que a economia esteja deslanchando com empregos e queda da taxa de juros e que o país já tenha saído do mapa da fome da ONU.

Nesse novo ambiente sócio-político-econômico, ficará muito difícil para essa grande mídia continuar a divulgar fake news, manipular e esconder notícias boas.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O editorial de O Globo e seus indisfarçáveis objetivos

Por Fernando Castilho





O contrato do Válter chegara ao fim e Seu Durval foi convidado a voltar para salvar a empresa, enquanto o larápio fugia para não ser preso pelas falcatruas que cometeu. O chefe, Irineu, pôs toda a culpa no Válter e recebeu cinicamente Seu Durval com um grande abraço.

Seu Durval ficou assustado com o que encontrou. As finanças todas fora de ordem, planilhas inconsistentes ou faltando, documentos extraviados, fluxo de caixa zerado, enfim, um caos.

 

Seu Durval, um autodidata e gênio da contabilidade, trabalhou por anos numa grande empresa onde teve a oportunidade de levantar suas finanças e fazê-la crescer e prosperar. Era um homem que se fez por seu próprio esforço.

Um dia, sentindo que já tinha cumprido sua missão, decidiu que era hora de se retirar.

Sua sucessora, Matilde, alguns anos depois, acabou sendo demitida devido a uma trama de seu subordinado puxa-saco, que assumiu seu lugar. Ele não ficou muito tempo no cargo e acabou sendo substituído pelo Válter, numa trama urdida por Irineu, o chefe.

Seu Durval ainda tentara voltar, pois sabia que a empresa ia mal das pernas, mas o Irineu, que nunca gostara dele, empenhou-se pelo Válter. Na verdade, ele sempre desejou que um amigo próximo, totalmente sem experiência, assumisse o cargo, porque assim, ele poderia comandá-lo como a um fantoche e mandar no caixa da empresa. Poderiam juntos combinar certos esquemas que não seriam possíveis com Seu Durval.

Sem Seu Durval na parada, chegara a hora do Válter ser admitido no cargo.

Como era inexperiente, incompetente e totalmente inepto, o chefe passou a disfarçar os balanços escondendo os prejuízos, mas sempre levando algum por fora.

A diretoria, aos poucos, começou a perceber o mal que o Válter causava à empresa, mas ele era autoritário e ligado a elementos perigosos e isso intimidava a todos.

Mas o contrato do Válter chegara ao fim e Seu Durval foi convidado a voltar para salvar a empresa, enquanto o larápio fugia para não ser preso pelas falcatruas que cometeu. O chefe, Irineu, pôs toda a culpa no Válter e recebeu cinicamente Seu Durval com um grande abraço.

Seu Durval ficou assustado com o que encontrou. As finanças todas fora de ordem, planilhas inconsistentes ou faltando, documentos extraviados, fluxo de caixa zerado, enfim, um caos.

O trabalho de reparação dos males causados pelo Válter demoraria vários meses e a diretoria foi informada disso.

Porém, Irineu, ainda sonhando com a volta do Válter para retomarem os esquemas de falcatruas, começou a atacar Seu Durval cobrando-lhe resultados.

“Onde estão os lucros? Não era para levantar a empresa que você voltou?”

Seu Válter tentou explicar que o caos que encontrara era maior do que pensara e que mudanças profundas teriam que ser feitas. Além disso, havia um amigo do Válter, o Campos, no departamento financeiro, que sabotava as medidas que precisava tomar.

Irineu, então, bradou: “Em vez de ficar reclamando, você deveria apresentar resultados! Saiba que o cara de quem você reclama atua de maneira independente dentro da empresa!

“Você deveria fazer avançar a agenda de crescimento pro[1]metida quando assinou contrato!”

Seu Válter estava há apenas 40 dias no cargo e sabemos que é concedido aos novos funcionários um prazo de 3 meses para experiência, mas o chefe não quis nem saber disso. Queria seu protegido de volta ao cargo porque assim manteria seus lucros.

A última frase entre aspas proferida por Irineu está no editorial de hoje, 08/02, de O Globo.

 


sábado, 11 de junho de 2022

Globo perdida no mato sem cachorro

Por Fernando Castilho



Após a deblaque do ex-juiz, a emissora do Jardim Botânico ficou sem opção. O jeito foi esconder Bolsonaro do Jornal Nacional e terceirizar as críticas ao governo para seus escalões inferiores


O histórico de atuações políticas da Rede Globo, destinadas a ganhar dinheiro enquanto mantém seus espectadores distraídos e pobres, vem de longa data.

A empresa participou ativamente do golpe de 1964, atuou explicitamente para que Fernando Collor derrotasse Lula nas eleições de 1989, conclamou o povo para sair às ruas para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, sem que esta tivesse cometido crime algum, atuou fortemente para a condenação e prisão do ex-presidente Lula e inflou até onde pode a candidatura do capitão que por enquanto ocupa o Palácio do Planalto.

Os irmãos Marinho apostaram que, se eleito, o governo do capitão retribuiria seus esforços com benesses de todo tipo, o que não aconteceu.

O Jornal Nacional passou então a atacar o presidente logo no começo de seu mandato, mas um forte recado seu feito em um vídeo teve o condão de fazer com que a Vênus Platinada recuasse.

Os ataques se transformaram em críticas gerais ao governo poupando o capitão. Mesmo durante a maior crise da pandemia, percebemos que, mesmo se empenhando ao máximo, se Dilma ou Lula fossem os presidentes, haveria chamadas de hora em hora atacando suas atuações no combate à Covid 19.

Isso ninguém poderá negar.

A Rede Globo passou a investir fortemente na candidatura de Sergio Moro à presidência da República.

Após a deblaque do ex-juiz, a emissora do Jardim Botânico ficou sem opção. O jeito foi esconder Bolsonaro do Jornal Nacional e terceirizar as críticas ao governo para seus escalões inferiores. Foi o que aconteceu quando estourou o escândalo dos pastores do MEC. Embora o ministro da Educação tivesse citado o presidente como o responsável pela ordem de beneficiar os pastores, a emissora não deu nome ao boi.

Mas o capitão agora a ameaça com bravatas afirmando que não renovará sua concessão. Lógico que a Globo sabe que a renovação virá com certeza, mas vejam que isso é mil vezes pior do que a regulação da mídia que o PT de Lula defende.

Com Paulo Guedes, a empresa tem ganhado muito dinheiro e gostaria que isso continuasse, mas se o país afundar economicamente com a reeleição, isso também será ruim para ela, afinal, vive de anunciantes que já começam a registrar perdas devido à queda abrupta do poder de consumo dos brasileiros. Um PIB fraquíssimo não interessa a ninguém.

Quer dizer, com Bolsonaro não dá, mas com Lula também não. Então, resta investir agora em Simone Tebet, a salvação da lavoura.

Não, Tebet não decolará. A eleição será definida por Lula, que vem mantendo o primeiro lugar há meses, e Bolsonaro, embora tudo indique o ex-presidente vencerá ainda no primeiro turno.

A Globo ficará perdida no mato sem cachorro.

 

 

 

 


sábado, 12 de março de 2022

Rede Globo, uma meretriz disfarçada de vestal

Por Fernando Castilho


Jacques-Louis David 



A diferença entre a Vênus Platinada e as prostitutas é que essas últimas nunca escondem o que são de fato, realizando seu trabalho com naturalidade e honestidade, enquanto a Globo tenta se passar por vestal.


Todos sabemos como Rede Globo atua na política para colocar no poder seus afetos e retirar seus desafetos.

O grande segredo é a pauta dos telejornais.

Inclui ou exclui, de acordo com sua conveniência.

Noticia na íntegra, ou pela metade.

Fala a verdade ou mente.

Omite ou bate todos os dias na mesma tecla.

Foi assim com Dilma Rousseff. Não teve um dia sequer em que a Globo não a malhasse.

Gasolina foi a 2,80/L? Vamos entrevistar as pessoas descontentes e deixá-las xingar a presidenta à vontade.

PIB foi 2,5%? Vamos dar voz aos economistas de direita que querem privatizar a Petrobras e implantar o neoliberalismo.

E Dilma caiu, não só por causa da Globo, mas também por causa da Globo.

A emissora, desde o começo do governo Bolsonaro, quando este a criticou e preferiu dar entrevistas somente aos concorrentes, vinha malhando o presidente.

Mas não vamos nos enganar. Malhar pra valer, como fez com Lula e Dilma, nunca.

Bolsonaro foi responsável indireto e direto por mais de 450 mil mortes por Covid-19. Mesmo assim, a Globo nunca o responsabilizou, nunca colocou críticos contundentes para falar contra ele.

Desde o final do ano passado, quando as candidaturas à presidência começaram a serem postas na mesa, a emissora apostou em Sergio Moro, a tal terceira via, contrária a Lula e a Bolsonaro, mas agora, em março, o ex-juiz se inviabiliza e, na falta deste, investe no capitão mesmo.

Lógico, o presidente bocó, agora comandado pelo centrão, soltou uma boa verba publicitária do governo para a Globo e agora ele se tornou o queridinho da emissora.

A diferença entre a Vênus Platinada e as prostitutas é que essas últimas nunca escondem o que são de fato, realizando seu trabalho com naturalidade e honestidade, enquanto a Globo tenta se passar por vestal.

Ontem, 11 de março, no Jornal Nacional, a repórter falou sobre o abusivo aumento do gás que vai prejudicar mais ainda as famílias pobres.

Bolsonaro havia prometido que iria interferir nos preços da Petrobras, mas não tem a coragem de Dilma para isso. E em nenhum momento a repórter o responsabilizou, preferindo culpar a guerra da Ucrânia, o que representa uma mentira porque os efeitos do conflito ainda não chegaram a nós e o gás que utilizamos não é importado da Rússia.

A Globo omitiu que Bolsonaro gastou 1,8 milhão de dinheiro público para se esbaldar em Santa Catarina enquanto o Brasil afundava nas enchentes.

Não fala que o capitão praticamente não trabalha, fato facilmente comprovável pela sua agenda presidencial cujos compromissos raramente ultrapassam 2 horas por dia. Todo o resto do tempo é gasto em campanha eleitoral antecipada com dinheiro público e uso da máquina governamental.

Escondeu que o ministro do STF, Nunes Marques, comandado por Bolsonaro, deu um golpe nos colegas ao pedir destaque faltando meia hora para o encerramento da votação sobre a Revisão da Vida Toda que poderia beneficiar milhões de aposentados no país e que já tinha finalizado com 6 a 5 em favor deles. Resultado: vai haver nova votação. Uma esculhambação total.

Bolsonaro é o candidato da Rede Globo.

Essa conclusão é muito importante para os acontecimentos futuros, principalmente quando Lula realmente entrar em campo com a sua campanha.

Daí veremos as maiores baixarias da emissora em favor de seu candidato.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Globo já joga com a hipótese Lula?

Por Fernando Castilho


"Se a terceira via não conseguir se organizar, como tudo indica, Bolsonaro irá para o segundo turno perder para Lula. Mesmo porque, não há candidato na oposição que empolgue o eleitorado."


"Tudo parece se encaminhar para uma vitória do ex-presidente Lula na eleição presidencial de outubro, a não ser que o inesperado faça uma surpresa, como cantava Johnny Alf. Nem tão inesperada assim seria uma desistência de Bolsonaro, prevendo a derrota certa e sem chance de tornar-se, como Trump nos Estados Unidos de Biden, a liderança contra o PT sem foro privilegiado que o proteja. Eleito senador, Bolsonaro poderia liderar a oposição. Derrotado, pode ir para a cadeia. Sua saída do páreo mudaria a cena eleitoral".

Assim Merval Pereira escreveu em sua coluna de hoje no O Globo.

O jornalista é uma espécie de porta-voz não oficial dos irmãos Marinho que comandam a Rede Globo. Dificilmente sua opinião divergirá das de seus patrões.

Ele tem razão ao dizer que, a menos que o inesperado aconteça, Lula deve vencer. E é aí que mora o perigo. Bolsonaro não se esmera nem um pouco em fazer a coisa certa para melhorar seus índices nas pesquisas eleitorais, talvez contando que o Auxílio Brasil e o reajuste aos servidores vão trabalhar a seu favor. Não será se emporcalhando com frango e farofa que deslanchará e ultrapassará Lula.

Merval compartilha a desconfiança deste blogueiro já manifestada anteriormente de que Bolsonaro pode ter uma carta na manga e, que na hora H, resolva se candidatar ao Senado com medo de não se reeleger e ter que responder a inúmeros processos e até ser preso no próximo ano.

"Lula está fazendo tudo certo, inclusive contendo sua turma mais radical que, inebriada pelo clima de já ganhou, começou a anunciar medidas que não combinam com o que Lula anuncia que está planejando. Pretende, segundo diz, fazer um governo mais amplo que o PT, assim como ele é maior que o partido que criou".

Embora eu discorde que este seja o momento certo para Lula falar em rever as reformas trabalhistas e previdenciária porque é justamente neste momento que ele precisa se mostrar palatável ao mercado financeiro (e isso não significa que essas medidas não devam fazer parte de seu plano de governo), é certíssimo que Lula está realmente fazendo tudo certo. Trabalha muito para unir forças que o apoiem pelo Brasil afora costurando com lideranças as mais variadas. É assim que ele vai destruindo as chances do Capitão Morte ao mesmo tempo que aniquila a possibilidade da tal terceira via aparecer.

O perigo do já ganhou em primeiro turno existe de fato já que a militância pode se desmobilizar.

"O governo de Bolsonaro é tão desastroso e pernicioso ao país que se torna palatável qualquer candidato que possa derrotá-lo. Se a terceira via não conseguir se organizar, como tudo indica, Bolsonaro irá para o segundo turno perder para Lula. Mesmo porque, não há candidato na oposição que empolgue o eleitorado. Assim como Bolsonaro levou os votos dos antipetistas em 2018 porque nenhum outro candidato conseguiu se mostrar mais eficaz na tarefa de derrotar o PT, agora Lula pode levar os votos dos que não querem Bolsonaro de jeito nenhum. A não ser que Bolsonaro saia do páreo".

Aqui Merval fala de uma espécie de antibolsonarismo, algo parecido com o antipetismo que dominou as eleições de 2018 desembocando na eleição de Bolsonaro.

A terceira via não emplaca, mesmo com certas tentativas da própria Rede Globo de esquentar Sergio Moro, como aconteceu na edição de ontem do Jornal Nacional que funcionou como uma espécie de marketing do candidato, mostrando ao Brasil que o ex-juiz foi transparente em demonstrar seus ganhos na Alvarez & Marsal e dando ampla oportunidade de defesa a ele das acusações de que teria atuado para favorecer a Odebrecht, empresa que ele próprio ajudou a destruir através da operação Lava Jato.

Fica o importante registro de Merval Pereira que, de certa forma, acena a Lula após este se negar a dar uma entrevista à emissora devido aos noticiários sempre tendenciosos e nocivos a ele.

Parece que a Rede Globo trabalha com a hipótese de quatro anos de Lula.