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sábado, 30 de setembro de 2023

O 2º turno da aventura golpista já começou

Por Fernando Castilho

Imagem: reprodução da Internet

O deputado pastor Marco Feliciano que chegou a chamar o tenente-coronel Mauro Cid de herói nacional e outros como o delegado Ramagem e Nicolas Ferreira que quase estenderam um tapete vermelho para o general Augusto Heleno. Isso não pode mais ser naturalizado!


Em meu texto do último 14 de setembro, https://bloganaliseeopiniao.blogspot.com/2023/09/o-relatorio-da-cpmi-poupara-os.html, defendi que a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, em seu relatório a ser finalizado em 17 de outubro, cite como colaboradores diretos ou indiretos, alguns parlamentares bolsonaristas que compõem a própria comissão, já que deixam público e notório que defendem e apoiam golpistas e terroristas.

Há vários deles, mas os que chamam mais a atenção são o deputado pastor Marco Feliciano que chegou a chamar o tenente-coronel Mauro Cid de herói nacional e outros como o delegado Ramagem e Nicolas Ferreira que quase estenderam um tapete vermelho para o general Augusto Heleno. Bolsonaristas trocavam olhares, acenavam e sorriam para o depoente envolvido no transporte da bomba que iria matar muita gente caso explodisse próximo ao aeroporto de Brasília, Wellington Macedo!

Além disso, defendi que Parlamentares da base governista que compõem a CPMI deveriam convocar o deputado federal André Fernandes para depor, já que está sendo investigado pela Polícia Federal por estar presente no dia da tentativa de golpe de 8 de janeiro, gravando vídeo e insuflando a tomada do poder por bolsonaristas. Outro que também deveria ser convocado é o senador Marcos do Val, também investigado pela PF por confessar ter tentado, dentro do enredo do golpe, grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

TODOS esses deputados e senadores bolsonaristas TÊM que ser responsabilizados, já que cometem crimes que não deveriam ser atingidos pela imunidade parlamentar, pois não se trata de livre debate de ideias, mas sim, de defesa de terroristas e de gente que tentou dar um golpe de estado. E é notável como eles em suas redes sociais ajudaram a mobilizar pessoas para os acampamentos golpistas. Não dá mais para ficarmos assistindo discursos mentirosos destinados a manter a tentativa de golpe.

Porém, o fato novo é que essa corja está agora empenhada, não em defender seu mito, mas sim, em dar um novo golpe, desta vez, parlamentar.

Começa a tramitar uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que, se aprovada, dará ao Congresso a palavra final em casos que passem pelo Supremo Tribunal Federal.

Desta forma, o Marco Temporal, rejeitado pelo STF, teria agora condições para ser aprovado pelo Congresso. Outras votações polêmicas que digam respeito à pauta de costumes, principalmente, seriam revisadas pelos parlamentares. E é necessário lembrar que, embora os congressistas bolsonaristas não sejam maioria, os conservadores o são.

Essa PEC desrespeita a Constituição, portanto, nem deveria ser aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas caso seja, será apresentada em plenário para aprovação por 2/3 das casas legislativas em dois turnos, para mais tarde ser derrubada pelo STF. E é isso que os bolsonaristas querem. Confusão.

Só ingênuos imaginam que aloprados como aqueles que acamparam em frente aos quartéis não serão convocados para fazer manifestação em frente ao STF. Aliás, já há uma convocação para 15 de novembro circulando pelas redes bolsonaristas.

Rejeitado o projeto por inconstitucionalidade, os deputados golpistas poderão bradar a todos os cantos que o Brasil vive sob uma ditadura de toga, insuflando a massa ignara contra as instituições novamente.

É pelo risco que novamente corremos que a essa malta de parlamentares nenhum centímetro de espaço seja dado. É preciso, dentro do rigor da lei, colocar uma corrente e uma focinheira nos fascistas para que não ousem atentar novamente contra a democracia.

Que a maioria democrata da CPMI perceba que não basta fazer belos discursos inflamados nas sessões, mas que se comece a responsabilizar já deputados e senadores que insistem em golpear o Brasil.

A CPMI tem poder para isso!

 

Obrigado por ler. Peço para que comentem sobre exposto.

 


domingo, 17 de setembro de 2023

Ao lado das medalhas, uma mancha indelével nas fardas verde-oliva

Por Fernando Castilho

Foto: Fernando Souza/AFP

Por que e como os acampamentos dos golpistas em frente aos quartéis foram permitidos? Quem articulou?


Em meu texto anterior, O relatório da CPMI poupará os parlamentares golpistas?, defendi que o relatório da senadora Eliziane Gama na CPMI do 8 de janeiro incluísse, além do indiciamento dos militares envolvidos, uma moção de repúdio ao exército por dar apoio à súcia golpista, destacando que a democracia no Brasil só não foi destruída porque no momento mais crucial, naquele fio da navalha em que o novo governo se encontrava, Lula não solicitou a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que era somente o que as Forças Armadas estavam aguardando.

Por que essa punição, ainda que branda?

O exército, como instituição, não pode ser indiciado em sua totalidade. Somente aqueles militares que participaram direta ou indiretamente da intentona poderão ser condenados.

Porém, refletindo um pouco mais sobre como os acampamentos foram sendo montados em frente aos quartéis, podemos especular sobre como isso foi possível.

Todos sabemos – e isso foi explicado na última sessão da CPMI – que o exército não permite que nenhuma pessoa pare um carro ou permaneça por mais que alguns segundos em frente a um quartel porque o local é designado como área de segurança nacional. Se alguém ousar desobedecer, imediatamente soldados armados com fuzis poderão executar a prisão.

As pessoas inconformadas com a derrota de Jair Bolsonaro começaram aos poucos a montar acampamentos em frente aos quartéis, notadamente o de Brasília, sem que fossem incomodadas.  Pensando nisso, imagine a primeira pessoa que chegou com um carro para descarregar barracas e mantimentos. Ela deveria ter sido retirada dali no mesmo instante em que parou o carro, certo?

Mas, por que isso não aconteceu?

Só há uma possibilidade. Os soldados de plantão já tinham ordens para permitir a montagem dos acampamentos e os acampados já sabiam disso. Ou seja, já havia uma combinação prévia para que isso acontecesse.

Se essa suposição for verdadeira – e acredito que seja – os organizadores já tinham se reunido com o Alto Comando do Exército ou com o ministro da defesa, General Paulo Sérgio.

Quero dizer que essa combinação se deu entre o comando dos golpistas, muito provavelmente Jair Bolsonaro ou seus prepostos, generais Braga Netto e Augusto Heleno. Vale lembrar que os dois faziam parte do grupo que foi montado e que se reunia diariamente numa casa alugada para definir as estratégias após a vitória de Lula, enquanto Bolsonaro se refugiava nos Estados Unidos.

É a isso que a CPMI tem que chegar.

Uma vez permitidos os acampamentos, o exército forneceria água e energia elétrica e permitiria que empresas contribuíssem com alimentos, criando condições para que esses grupos fermentassem durante dois meses seu ódio e ousadia para que no dia 8 de janeiro agissem como ponta de lança do golpe, invadindo a Praça dos Três Poderes e implantando o terror.

Em seguida, num plano muito bem elaborado, diante da gravíssima situação, um presidente atônito e apavorado que havia tomado posse há somente 7 dias, não hesitaria em decretar a GLO.

Porém, o ministro Flávio Dino e Lula, escaldados que são, perceberam a armadilha.

Lula conclamou governadores e ministros do STF para se juntarem a ele para a defesa da democracia e nomeou um interventor para debelar os atos golpistas.

A essa altura, não foi possível mais insistir no golpe, já que as Forças Armadas como um todo a ele não aderiram, preferindo cumprir as novas ordens emanadas pelo interventor Capelli.

Lula parece ter hoje as forças sob seu comando, por isso, é fundamental que seja feita uma limpeza nelas.

Cabe à Polícia Federal indiciar militares golpistas como Braga Netto, Augusto Heleno e o general Dutra e cabe à CPMI indiciar todos e dar uma lição de moral que maculará para sempre a honra do exército através de uma moção de repúdio por ação e omissão por uma tentativa de golpe que colocaria de novo no poder um arruaceiro.

Ao lado das medalhas, uma mancha indelével nas fardas verde-oliva.

 


quinta-feira, 14 de setembro de 2023

O relatório da CPMI poupará os parlamentares golpistas?

Por Fernando Castilho

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Estado


Pergunta-se: aqueles que estiveram ao lado do ex-presidente em todas as suas falas em que defendeu a ruptura institucional constarão do relatório?


A CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro, caso não surja nenhum fato ou dado novo, deverá finalizar seus trabalhos em 17 de outubro com o relatório da senadora Eliziane Gama.

Espera-se que sejam indiciados todos aqueles envolvidos diretamente na tentativa de golpe como também os comandantes, os financiadores, os generais Braga Netto (este envolvido em um escândalo de enormes proporções que só agora começa a vir à tona) e Augusto Heleno, além do mentor principal da intentona, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eliziane Gama deverá incluir outros militares golpistas que deverão ser presos, porém, como não há como indiciar todo o exército, na opinião deste articulista, a instituição deveria receber pelo menos uma moção de repúdio pela conivência e omissão, uma vez que permitiu de forma inédita e escandalosa os acampamentos golpistas em frente a seus quarteis.

Neste ponto pergunta-se: e aqueles que estiveram ao lado do ex-presidente em todas as suas falas em que defendeu a ruptura institucional? Serão também de alguma forma responsabilizados?

Vemos em todas as sessões da CPMI deputados e senadores bolsonaristas mentindo para tentar convencer a opinião pública de que os cerca de 4 mil vândalos violentos presentes na Praça dos Três Poderes naquele fatídico dia 8 eram velhinhas inofensivas com Bíblias na mão. Talvez tenha sido uma dessas Bíblias que, atirada em direção a Cabo Marcela da Polícia Militar do Distrito Federal, amassou seu capacete resistente até a balas. Fake news ao vivo!

O deputado Marco Feliciano chegou em uma das sessões a chamar o criminosos tenente-coronel Mauro Cid, então preso preventivamente, de herói nacional.

Outros parlamentares bolsonaristas elogiaram o general Dutra, envolvido até o pescoço, ao passo que tentaram apresentar pedido de prisão para o general Gonçalves Dias.

A tolerância com esses deputados e senadores tem que chegar ao fim. Já basta!

No relatório tem que constar pedido para o presidente da comissão enviar os nomes deles para a comissão de ética de suas respectivas casas legislativas. Eles foram corresponsáveis pela tentativa de golpe, pois insuflaram a população em suas redes sociais. Sabido e notório.

Parlamentares governistas que compõem a CPMI deveriam convocar o deputado federal André Fernandes para depor, já que está sendo investigado pela Polícia Federal por estar presente no dia da tentativa de golpe de 8 de janeiro, gravando vídeo e insuflando a tomada do poder por bolsonaristas. Outro que também deveria ser convocado é o senador Marcos do Val, também investigado pela PF por confessar ter tentado, dentro do enredo do golpe, grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Além disso, outros personagens têm que ser no mínimo citados.

O empresário Luciano Hang e o ex-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, participaram ativamente da tentativa de golpe. Não esquecer de Valdemar Costa Netto, que chegou a colocar as urnas eletrônicas em dúvida e recebeu multa pesada por isso.

Outro que em suas redes sociais participou ativamente da desinformação enquanto atacava as urnas eletrônicas e o ministro do TSE, Alexandre de Moraes, foi o pastor Silas Malafaia.

Toda essa turma estava presente no palanque de Bolsonaro em 7 de setembro de 2021 quando ele tentou realmente um golpe, mas não conseguiu.

Esse relatório tem que ser duro para que fatos semelhantes nunca mais ocorram.

Que não poupe ninguém!


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Afinal, o exército como instituição pode ser punido?

Por Fernando Castilho



Como punir a instituição exército? Condenando cerca de 360 mil soldados de todas as patentes ao melhor estilo Sergio Moro?


A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, tem dado sinais de que seu relatório possivelmente responsabilizará alguns expoentes do exército brasileiro que participaram ou se omitiram durante a tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Imediatamente sites de esquerda começaram a criticar a senadora dando mostras de que parecem não compreender como funciona nosso ordenamento jurídico e nossas instituições. A grande mídia também se posicionou dessa forma, mas provavelmente por desejar uma ruptura do governo com a instituição, ou como diriam, alguns, para ver o circo pegar fogo.

Generais, coronéis e outros militares menos graduados participaram ativamente do 8 de janeiro, inclusive o então comandante do exército, general Marco Antônio Freire Gomes que permitiu que fascistas acampassem por dois meses em frente ao comando em Brasília têm que ser punidos dentro da lei. Esperamos que o relatório os encaminhe para o Ministério Público para que sejam indiciados.

Porém, qual seria o caminho para punir a instituição exército? Como condenar e prender os cerca de 360 mil soldados? Como colocar isso em prática?

Observem que a condenação de generais como Braga Netto, Augusto Heleno, Ramos, Villas Boas e mesmo o comandante do exército já por si só simboliza fortemente o desprestígio que a instituição adquiriu por ter servido de maneira aventureira e vergonhosa o governo de Jair Bolsonaro, ele mesmo um ex-militar expulso.

Condenar o exército como um todo repetiria os desmandos de Sergio Moro e Deltan Dallagnol que destruíram grandes empresas brasileiras em vez de condenar apenas os empresários corruptos.

O governo Lula ainda não se manifestou, e nem sabemos se o fará um dia, sobre as mordomias e privilégios que militares de alta patente auferiram nos últimos 4 anos, como uma aposentadoria diferenciada em relação aos demais brasileiros e as compras milionárias de uísque, cerveja, vinho, picanha, atum, Viagra e próteses penianas. Isso precisa ser investigado, pois há fortes indícios de peculato. Além disso, como ficará o escândalo dos milhões de comprimidos de cloroquina produzidos pela instituição que acabaram vencendo? O ministro da defesa, José Múcio, está fazendo algum tipo de auditoria sobre isso?

O exército brasileiro é cheio de privilégios para a faixa intermediária entre a soldadesca e o generalato. Apesar de a última guerra da qual o Brasil participou tenha sido a 2ª mundial, até o tenente-coronel Mauro Cid ostenta orgulhosamente medalhas em seu peito.

Qualquer pessoa sabe o que ocorre dentro dos quartéis: boas moradias para os oficiais, excelentes hospitais e tratamentos odontológicos, academias, ótimos restaurantes, etc.

Os quartéis são como um microcosmo do Brasil. Tudo do bom e do melhor, mas só para a elite fardada.

Enquanto isso, a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) vai formando oficiais ainda dentro do espírito da guerra fria. Não é à toa que mensagens de celulares de militares tratam o governo Lula como ameaça comunista.

Lula já está dando um bom passo para na medida em que militares da ativa não mais possam assumir ou disputar cargos no executivo e no legislativo.

Mas após a punição aos militares golpistas, aproveitando a desmoralização ora em curso da instituição, Lula deveria ir pra cima e promover uma faxina geral.

Esse deveria ser um compromisso para que ameaças de golpe deixem de estar presentes o tempo todo e o exército passe a cumprir somente sua missão constitucional, qual seja, de defender nossas fronteiras e o povo brasileiro.


domingo, 14 de maio de 2023

E o mito, quando será preso?

Por Fernando Castilho



Parece clara a estratégia por parte de Alexandre de Moraes de começar a comer a pizza pelas bordas até chegar ao meio.

A cada novo dia novas notícias surgem sobre o andamento das investigações levadas a efeito pela Polícia Federal.

Uma hora é a soltura de Anderson Torres, outra diz respeito ao ex-faz-tudo de Bolsonaro, coronel Mauro Cid ou da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Para quem compartilha essas notícias o cardápio é rico e bastante variado. Já, para quem prefere analisar os fatos e fazer reflexões, a vida tem sido dura justamente porque o tempo todo surgem novos vazamentos das investigações e reviravoltas que conduzem a mudanças nessas análises.

Vamos tentar analisar brevemente o que se depreende das últimas informações.

O ex-ministro Anderson Torres foi solto e deve estar em casa cumprindo prisão domiciliar. Ao contrário do que seus advogados afirmavam, Torres aparentemente não perdeu 15 quilos e nem pareceu abatido na foto que o mostrou sendo conduzido para casa.

O motivo do relaxamento da prisão deve ser o número de informações já extraídas dele e de outras pessoas que estão sendo investigadas. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, provavelmente já conseguiu montar o quebra-cabeças que conduzirá Torres para seu indiciamento e julgamento. A informação de que havia um plano para sequestrar Moraes e, possivelmente, assassiná-lo não deve ter sido desconsiderada pelo ministro.

Resta saber se Anderson Torres respeitará as regras impostas para sua prisão domiciliar lembrando que ele e principalmente seus aliados na tentativa de golpe de estado precisam desesperadamente trocar informações e combinar seus relatos para que não haja divergências ou contradições. Pode ser que Moraes esteja justamente contando com o desrespeito às regras para justificar a volta de Torres para a prisão preventiva.

Sobre o coronel Mauro Cid já pesa um sem-número de provas de sua atuação, não só na tentativa de golpe, mas também de peculato e lavagem de dinheiro.

Michelle Bolsonaro agora inaugura uma nova fase. Até então, a ex-primeira-dama vinha sendo tratada mais com uma laranja do que criminosa, mas agora já se sabe que ela está envolvida nas falcatruas do uso do cartão corporativo, o que também se traduz como crime de peculato. Não se descarta sua prisão preventiva nesta semana que se inicia.

Agora perguntamos: mas, e o chefe?

Parece clara a estratégia por parte de Alexandre de Moraes de começar a comer a pizza pelas bordas até chegar ao meio.

Moraes está reunindo todas as informações e provas possíveis para que, ao chegar a Jair Bolsonaro não haja contestações e sua prisão seja aceita por aliados e apoiadores como desdobramento natural e necessário de todas as ações até agora empreendidas.

Se Moraes tivesse já no início prendido Bolsonaro poderia haver protestos e até alguma convulsão por parte daqueles que ainda o têm como mito.

Aos poucos, com as revelações que vazam propositalmente da Polícia Federal, já se tem até como natural que em breve Jair seja detido preventivamente, o que pode até ocorrer esta semana.

O que ainda não vazou é uma prova inconteste da materialidade dos crimes cometidos pelo ex-presidente, o que não significa que não exista e que já não esteja nas mãos de Alexandre de Moraes.

Antes disso, porém, é possível que o ministro primeiro queira ouvir Braga Netto e Augusto Heleno, envolvidos até o pescoço na tentativa de golpe e que estão quietinhos fingindo-se de mortos. Esses dois detém muitas informações e seus depoimentos são imprescidíveis.

De qualquer forma, esta semana promete.