domingo, 16 de novembro de 2014

Não fale besteiras. Fique por dentro do que acontece na Petrobrás

Por Lígia Deslendes


entreguistas-x-o-petroleo-e-nossoLígia Deslendes é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Petrobrás, está inteirada da situação da empresa desde há muito tempo e tem autoridade em se pronunciar sobre a atual situação. Vale a pena ler o texto.


LIGIA DESLANDES EXPLICA "APARELHAMENTO" DA PETROBRÁS, POR DENTRO

Hoje depois de ouvir tantas “abobrinhas” sobre a Operação Lava Jato da Polícia Federal e ver novamente o nome da Petrobras e do Partido dos Trabalhadores ser enxovalhado pela imprensa sem escrúpulos do meu país não pude me conter. Quando vi então o comentário de que José Dirceu teria indicado o ex-diretor Duque fiquei ainda mais indignada.

Não sei se todos sabem, mas, sou funcionária de carreira da Petrobras e, antes de ser presidente do sindicato onde milito hoje, trabalhei quase 30 anos na Petrobras Distribuidora e passei por vários setores, desde a área de comunicação até as áreas comerciais, de atendimento, preços e recursos humanos. Cheguei na empresa em 1986 e até hoje minhas ligações com todo o sistema Petrobras são profundas e, no sindicato, me considero também fiscal de qualquer malfeito dentro da empresa, como nosso sindicato já teve, inclusive, a oportunidade de denunciar.

sábado, 15 de novembro de 2014

Prisões pra inglês ver

Por Fernando Castilho


Já estava relaxando após os resultados das eleições 2014.

Embora tenha gente que não aceita a vitória de Dilma Rousseff, indo às ruas para pedir seu impeachment, embora tenha patetas pedindo intervenção militar, embora Aécio Neves ainda esteja em clima pré eleitoral, achando que tem grandes chances de se eleger em terceiro turno, tudo parecia relativamente tranquilo.

Mas eis que, às vésperas (sempre às vésperas) da manifestação que irá às ruas novamente pedir impedimento da presidenta, organizada pelo Lobobão, a Polícia Federal resolve prender um ex-diretor da Petrobrás e executivos das 9 maiores empreiteiras do país, envolvidos na Operação Lava Jato.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Quem subirá a rampa em 2018?

Por Fernando Castilho


Quem subirá a rampa em 2018?
Passadas as eleições presidenciais, é natural que se comece a especular quanto aos possíveis nomes que poderão suceder à Dilma Rousseff em 2018.

Logicamente, todos os cenários possíveis vão depender de vários fatores, como o bom ou mau desempenho da economia, do cumprimento ou não dos compromissos de campanha, da Reforma Política, etc., etc.. 

Porém já é possível, embora muito cedo, se falar em nomes. Somente nomes, dentro do atual cenário.

Primeiramente, no seio petista, já se declara como postulante, Lula, o nome mais forte de todos os que possam se candidatar, em qualquer partido.

Embora o ''sapo barbudo'' fale em voltar, todos sabemos que não é esse exatamente seu desejo. Isso ele já revelou. Viria como quem diz ''se não tem eu, que seja eu mesmo''.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Eles vão mesmo emigrar para Miami?

Por Fernando Castilho


Os ''emigrantes''
A coluna de Mônica Bergamo esta semana na Folha notícia que descontentes da classe alta ''desistem do Brasil'' rumo a Miami. 

Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundocom muita propriedade dá a primeira dica de como entender o texto de Bergamo:
''Tenho um certo problema com textos como o de Mônica, que não quantificam as coisas e apontam tendências com base em nada.
Um recurso clássico de jornalistas sem estatísticas é este: “Cresce o número de”.''

É verdade. Não há estatísticas ou fontes para o que a colunista afirma.

Não há também explicação de como Mônica chegou a essa família.

Vamos analisar o texto. (continue a ler)

domingo, 9 de novembro de 2014

Cadê o gigante?

Por Fernando Castilho


Era 6 de junho de 2013.

O movimento Passe Livre saíra às ruas para protestar contra o aumento de 20 centavos na tarifa dos ônibus. Arnaldo Jabor no Jornal da Globo foi duro naquela noite. Disse que não era possível tolerar tamanha baderna, que era necessária a repressão, e blá, blá, blá.

Já no dia seguinte o mesmo colunista, certamente orientado pelo patrão que enxergara ali a oportunidade de forçar a queda da alta popularidade da presidenta Dilma, passou a apoiar o movimento.

A mídia tratou então de fazer cócegas no gigante.
O gigante então acordou.
Saiu às ruas e disse que não era pelos 20 centavos.
Era por mais. (continue a ler)

sábado, 8 de novembro de 2014

Quando a mídia quer mostrar algo e acaba mostrando outra coisa

Por Fernando Castilho


Gráfico Folha de São Paulo
Esta semana fomos surpreendidos por matérias publicadas na Folha, no Estadão e no O Globo, dando conta do aumento no número de miseráveis no Brasil.

Com um cinismo e dissimulação atrozes, as manchetes procuravam chamar a atenção dos leitores, de que a menina dos olhos dos governos Lula e Dilma, o combate à miséria e à desigualdade, estava também, assim como a economia, sofrendo de conjuntivite aguda.

Não que a mídia esteja preocupada com as 371158 almas (apenas 0,18% da população do país, e 1% das pessoas que deixaram a linha de míséria!) que teriam deixado suas vidas de pobres para mergulhar de novo na miséria, apesar de estarem recebendo o bolsa-família.

Longe disso, pois se preocupação de fato com pobreza e miséria houvesse, a mídia teria que, a partir de 2005, quando Lula logrou êxito ao iniciar o processo de redução da desigualdade, de cara, tirando quase 4 milhões de pessoas da miséria absoluta, divulgar ano a ano o sucesso dos programas sociais. Aliás, a mídia deveria ter reconhecido que Lula estava cumprindo o prometido em sua campanha de 2002, quando afirmou que não descansaria até que todos no país tivessem no mínimo 3 refeições por dia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Expondo um pouco as vísceras

Por Fernando Castilho


Luta por democracia em meio à ditadura


Um dia, enquanto aguardava a próxima aula, um sujeito que nunca vira antes sentou-se ao meu lado puxando conversa. Perguntou se eu conhecia o Fernando (que é este que escreve). Com sangue frio, respondi-lhe que sim, mas que não o tinha visto naquele dia. Provavelmente faltara.











Tinha terminado o colegial em 1973 e entrado na FAUUSP em 1974.

Até então, sabia que vivíamos uma ditadura, mas não tinha a mínima ideia de sua crueza. Lembro-me do sucesso da seleção brasileira de futebol no México em 1970, e do general Garrastazu (como esquecer esse nome?) Médici, segundo a televisão, torcedor número um do Brasil.

Talvez tenham sido as aulas de OSPB (organização social e política do Brasil), que me deixaram assim.

Meu pai era tenente da Polícia Militar e, acho eu, procurou esconder ou me poupar dos tristes acontecimentos daquela época.

Mas ao entrar para a faculdade, um mundo novo se abriu, tanto a nível acadêmico quanto político.

Aos poucos comecei a perceber o que acontecia à minha volta. 

Soube que no ano anterior morrera o estudante de geologia Alexandre Vannuchi Leme, que havia sido preso pelos órgãos de repressão dentro da Cidade Universitária. Fiquei indignado com isso. Como pode um estudante ser preso e morto? O que ele fizera? Roubara e matara? Fiquei sabendo que não. Simplesmente pedira democracia.

Fui sendo informado de muito mais coisas. Tudo efervescia no ambiente da faculdade. Presença constante de pessoas estranhas (agentes do DOPS), panfletos da Libelu (tendência Liberdade e Luta), greves por melhoria no currículo, etc..

Conversei com meu pai sobre isso. Ele me esclareceu tudo o que ocorria. Felizmente, meu pai, apesar de ser PM, não era reacionário. Trabalhava à noite, ele e um cabo reaça, louco para matar e perguntar depois. Meu pai, por ter patente mais alta, sempre evitou o pior. Aquele período foi horrível para ele.

Chegou 1975 e com ele, a morte de Wladimir Herzog, jornalista e professor da ECA, nas dependências do DOI-Codi (Destacamento de Operações Internas), vítima, segundo o órgão de repressão, de suicídio por enforcamento. Todos sabíamos que era mentira. E mesmo se fosse verdade, o Estado que tem um prisioneiro sob custódia teria de ser responsável por sua integridade.

Um dia, enquanto aguardava a próxima aula, um sujeito que nunca vira antes sentou-se ao meu lado puxando conversa. Perguntou se eu conhecia o Fernando (que é este que escreve). Com sangue frio, respondi-lhe que sim, mas que não o tinha visto naquele dia. Provavelmente faltara.

Após isso, levantou-se e foi embora. Imediatamente dei um jeito de sair dali e voltei pra casa assustado.

Não que eu fosse liderança de alguma coisa. Não. Mas era comum se prender qualquer um para, com tortura arrancar alguma informação.

Chegara o ano de 1977, quando numa assembleia na PUC, à noite, que deliberaria pelo ressurgimento da União Nacional dos Estudantes, um aparato imenso de homens e viaturas liderados pelo coronel Erasmo Dias invadiu a faculdade. Quando as bombas de gás lacrimogênio estouraram, foi cada um por si.

Muitos estudantes foram presos. Outro tanto saiu ferido. O blogueiro conseguiu saltar o alto muro da PUC e conseguiu fugir dali correndo.

Ainda no mesmo ano, dirigimo-nos em passeata à Praça Fernando Costa, pelo Dia Nacional de Luta. Ao chegarmos ao local, a repressão lá já estava instalada. O pau quebrou, e pela primeira vez tomei conhecimento da existência do chicote elétrico.

O que éramos nós? Subversivos? Lutávamos pelo quê? Pelo comunismo, como querem alguns?

Lutávamos por democracia.

E o que o regime sem querer, fez a este blogueiro, que era um alienado? Orientou o ponteiro da bússola de sua visão de mundo para a esquerda. Sim, foi graças à ditadura.

E a mídia da época?
Bem, a Globo, por apoiar o golpe, foi beneficiada com vistas grossas ao negócio escuso envolvendo o grupo Time Life. Daí então não parou de crescer, pois foi sendo agraciada com retransmissoras por todo o Brasil. Uma beleza.

A Folha e o Estadão, que agora sabemos, fornecia até veículos à repressão, começaram a amargurar quedas nas vendas de jornais, uma vez que a censura não lhes permitia noticiar o que estava acontecendo, tendo que todos os dias publicar receitas de bolo até em primeira página. Hoje sobrevivem tentando todos os dias aplicar um golpezinho na democracia, flertando com a volta àqueles tempos.

E a Veja da época se chamava Realidade. Já naquela época fazia o jogo da direita, lambendo as botas do generais. Tá no DNA da Veja.

Nada do que acontecia naquele período saia na imprensa.
Ao alienado parecia que, apesar dos baixos salários e da inflação, viviam em outro mundo.

E é por isso que vemos hoje nas manifestações pelo impeachment de Dilma e pela volta do regime militar, pessoas de idade que ''viveram'' aquela época e a querem de volta. Ouvi gente dizendo que era feliz.

Quantos aos mais jovens, não tem a menor ideia do que seja uma ditadura. Pasmem, acham que estão vivendo uma. Sem noção.

Mas temos responsabilidade nisso, sabem?
Não há formação política no Brasil. O ensino não só de História, mas principalmente de História é deficiente, ministrado por professores que não viveram aqueles tempos e, por isso, não dão a ênfase necessária para que se crie uma massa crítica em relação ao período negro.

As próprias apostilas de História utilizadas nos colégios, seja intencional ou não intencionalmente, abordam o período de maneira superficial, passando ao jovem estudante uma impressão de que o tema é banal, algo mais sem graça que a novela Malhação.

Apesar da Constituição Federal repudiar regimes totalitários em seu Artigo 1°, Parágrafo Único, o executivo e o legislativo já deveriam ter transformado em lei específica qualquer manifestação que atente à democracia. Jair Bolsonaro já deveria ter sido cassado por falta de decoro parlamentar, uma vez que, da tribuna da Câmara vive se manifestando a favor da volta da ditadura, ele que foi eleito pelo voto.

Os 3 mil e dois patetas que saíram às ruas pedindo impeachment e intervenção militar, deveriam saber o que realmente significa uma luta. Deveriam saber que hoje eles podem sair falando o querem, com as faixas que querem, porque há 40 anos atrás teve gente que lutou por esse direito.

Deveriam saber que, se estivéssemos numa ditadura, como pretendem, já estariam presos e sendo torturados, se já não estivessem mortos, enterrados numa vala comum, sem identificação.

À espera de uma Comissão da Verdade...

Luta pela ditadura em meio à democracia



domingo, 2 de novembro de 2014

Chegaremos vivos a 2018?

Por Fernando Castilho


Garotinha corajosa frente ao algoz
A gente abre o facebook e dá de cara com alguns memes engraçados:
''PSDB pede recontagem dos gols da Alemanha na Copa!''
''PSDB pede recontagem dos aeroportos construídos em fazendas de Aécio Neves!''

Muito engraçado. O bom-humor e a criatividade dos petistas após vencerem as eleições são indícios do relaxamento agora experimentado, depois de muita tensão durante esta árdua campanha.

Porém, um alarmezinho acaba de soar. Sinal amarelo para a democracia.

A grande mídia durante o ano todo tem trabalhado contra a reeleição de Dilma Rousseff.

Em março, flertou com o regime militar, quando se completaram 50 anos do golpe que colocou o Brasil nas trevas. Colunistas de direita tentaram um balão de ensaio para ver no que daria. Não deu. Alguns patetas saíram às ruas pedindo a volta da ditadura, sendo mais ridicularizados do que levados à sério.

Mas foi durante a campanha mesmo, que os órgãos de imprensa tentaram por todos os meios desqualificar Dilma. (continue a ler)

sábado, 1 de novembro de 2014

PSDB dá o primeiro passo rumo ao bolivarianismo

Por Fernando Castilho

Era um menino de 4 ou 5 anos. Seu nome era Luís. Luisinho, era como chamávamos o filho mais velho de um velho amigo.

Numa das ocasiões em que nos encontramos para um almoço de domingo, e para jogarmos conversa fora, Luisinho pegou uma bola e chamou-me para brincar com ele.
Ele mesmo estabeleceu as regras, aceitas por mim.

Após um chute fraquinho meu, o menino deixou a bola passar, e mesmo sem querer, pois ele era um garoto, marquei um gol.

Luisinho então, rápido como ele só, mudou a regra. O gol não valera, pois eu teria que ter chutado de antes de uma risca, uma espécie de rachadura que havia no piso. Ok, disse eu.

Era sua vez de chutar. Fiz de conta que não consegui defender, e o gol do Luisinho, para sua alegria, saiu.

Era então novamente minha vez de chutar. Coloquei a bola antes da risca que ele definiu, e chutei, também fraquinho. A bola passou por ele. O menino fez uma cara de muchocho mas logo se recuperou. O gol não valera pois eu só poderia chutar com a perna esquerda. Mudara novamente a regra. (continue a ler)

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A classe média não vai ao paraíso

Por Fernando Castilho

Há muitos anos atrás, quando o blogueiro trabalhava em urbanização de favelas, era comum quase todos os domingos, ter de largar um almoço em família ou um churrasco, para se deslocar a alguma favela.

Era apenas aos domingos que as famílias das comunidades tinham tempo de participar de assembleias onde seriam discutidos os projetos que as beneficiariam, e posterior deliberação sobre os mesmos. Poderiam ser aprovados ou não pela comunidade. As escolas onde eram feitas as assembleias ficavam lotadas, demonstrando o interesse das famílias em mudar suas vidas para melhor. Era isso que empolgava o blogueiro.

Meus parentes não tinham compreensão do por quê dessa minha atitude, uma vez que não rendia hora extra, e nem mesmo a gasolina me era reembolsada para o trabalho.
Mas lá ia eu, não sem antes ser motivo de chacotas por fazer algo que eles jamais fariam. (continue a ler...)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O lado fascista dos ''homens de bem''

Por Fernando Castilho


Faz 12 anos que Lula subiu a rampa do Planalto, interrompendo 512 anos de dominação das elites sobre o povo mais pobre do Brasil.

Faz também 12 anos que a mídia começou uma campanha destinada não só a derrubar o petista da vez em cada eleição, seja ela presidencial ou de prefeitos, mas também a incutir todos os dias uma dose de veneno nos corações e mentes dos brasileiros, para tentar recuperar o que lhe foi tomado.

Em março deste ano, quando o golpe militar, de triste lembrança, completou 50 anos, colunistas de jornais e de revistas flertaram com a possibilidade de um novo golpe. Estimularam em seus espaços na grande imprensa, meia dúzia de patetas a irem às ruas com faixas pregando a ditadura.

Neste mês de outubro, coube a Fernando Henrique Cardoso que, mesmo calado não pode ser chamado de poeta, proferir la crème de la crème das frases que nenhum presidente jamais deve proferir: "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados".

FHC foi um dos responsáveis por essa ''divisão'' dos brasileiros. (continue a ler...)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Por que Dilma venceu

O PT derrota a elite (e sua imprensa) pela quarta vez com a força do povo

Por Cynara Menezes no blog Socialista Morena

O PT não é um partido perfeito, longe disso. O PT cometeu erros. Mas, se fosse derrotada hoje, Dilma Rousseff o seria pelos acertos do PT. Não pelos erros. A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam o PT não porque o partido esteve envolvido em denúncias de corrupção ou porque o Brasil “vai mal” economicamente. Eles odeiam o PT porque não concordam com seu projeto para o País. Querem outro, o seu.

A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam, em primeiro lugar, Lula. Não porque Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação. É o contrário: Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação porque sempre foi maltratado por seus jornais, TVs e revistas, porque foi vítima de seu enorme preconceito de classe. A elite e a imprensa que a representa não suportam que não seja um dos seus que esteja à frente do poder no Brasil.

O que devemos cobrar de Dilma?

Por Fernando Castilho


A vencedora
Acabou.
Dilma venceu as eleições mais difíceis dos últimos 15 anos. 51,64% contra 48,36% de Aécio.
Apenas 3,28% de diferença.

Os institutos de pesquisa erraram?
À exceção do Sensus que previu vitória do tucano, no entender do blog, não.

Por que a vitória da presidenta foi tão apertada?
Dilma vinha num crescendo, e poderia ter vencido com diferença expressiva, talvez de até 10 pontos, não fosse o debate da Globo com altíssima audiência, que a mostrou hesitante e gaguejante ante a um Aécio franco-atirador, descompromissado com a verdade e fluente.

Outro fato que diminuiu a diferença foi o golpe baixo da Veja. Não tenham dúvidas.

Mas Dilma venceu.
O que Dilma deve ter aprendido neste final de segundo turno? (continue a ler...)

sábado, 25 de outubro de 2014

A bala de prata deu chabú?

Por Fernando Castilho

Yoko Ono também era petista
O blog, através do texto ''Dilma e as últimas armadilhas'', publicado há 4 dias atrás, alertava da grande probabilidade da mídia aprontar alguma para Dilma às vésperas do segundo turno das eleições de 26 de outubro.

Como se ninguém soubesse...

Pois é, Veja, aquele panfleto da direita é assíduo em todas as eleições em que algum candidato do PT esteja à frente.

É golpista, inventa, mente, não se faz de rogado.

Desta vez também compareceu com uma edição antecipada para quinta-feira.

O blog nem vai entrar em detalhes sobre as denúncias, tão vazias que nem o advogado do doleiro Alberto Youssef conhecia seu teor. E não sabemos como uma revista entrevista um réu tão réu, sem a presença de seu advogado. Impensável.

Dilma no encerramento de seu programa eleitoral gratuito já adiantou que o PT está entrando com ação contra a revista.

Amanhã mesmo, dia 26, após ser conhecido o resultado das urnas, favorável a qualquer um dos candidatos, a revista não mostrará mais empenho em divulgar suspeitas conversas com o doleiro ou com Paulo Roberto Costa. Afinal, o PSDB está envolvido até o pescoço no caso. A intenção instantânea foi mesmo tentar um golpe em Dilma. (continue a ler...)

A nulidade do voto nulo

Por Fernando Castilho


Na pesquisa Datafolha de 23 de outubro, em que Dilma aparece 6 pontos à frente de Aécio, há que se destacar que ainda há 10% entre indecisos, os que anularão o voto ou votarão em branco.

Isso representa cerca de 14 milhões de votos, e poderia decidir a eleição para um ou para outro.

Mas vamos falar um pouco sobre os que anularão seu voto.
Por que anularão?

Algumas dessas pessoas são apolíticas. Outras são ''anarquistas'' ou qualquer coisa que se aproxime disso. São relativamente jovens, não tem bom conhecimento da História do país e não passaram pelos governos FHC.

Não vêem sentido em escolher este ou aquele candidato. Acham que são farinha do mesmo saco. Não se informam, não conversam sobre política, mas vivem a reclamar da situação financeira do país.

Outras fazem parte daquelas que saíram às ruas em junho de 2013, atendendo a um chamamento midiático que inventou o bordão ''o gigante acordou''. Naquela época, a origem das manifestações era a luta contra o aumento de 20 centavos na tarifa dos ônibus. Mas a mídia (e talvez até gente de fora) enxergou aí uma ótima possibilidade de baixar a bola de Dilma Rousseff, que detinha em março a aprovação de 65% (entre bom e ótimo). Após as manifestações, a aprovação caiu para 34% em julho! Ou seja, quem tinha uma boa percepção do desempenho do governo, mudou de opinião de uma hora para outra. A mídia comemorou. A reeleição de Dilma já não estava mais garantida. (continue a ler...)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Aecista decepcionado

Por Fernando Castilho


Um fato inusitado aconteceu ao blogueiro ontem.
Estava dando uma sapeada no Facebook, quando um cara que não conheço entrou inbox e começou a falar comigo.

Assumiu-se como tucano desde criancinha, isto é, desde o começo da campanha, mas, passados alguns meses, já crescidinho, está revoltado com Aécio.

Não que esteja pensando em votar em Dilma. Muito pelo contrário.
Diz-se decepcionado com Aécio, depois que ele nos debates começou a dizer que o PSDB é o pai do bolsa-família, programa do qual discorda inteiramente.

Durante a conversa, com perguntas interessadas de minha parte, revelou-me que é partidário da meritocracia (pra variar), e por isso, não vê sentido nos programas sociais. Em todos, diga-se de passagem. É coxinha até a raiz dos cabelos.

Para ele, Aécio ao afirmar que vai continuar com os programas e, pior, melhorá-los, trai a confiança dos que, como ele, votariam no tucano para continuar as privatizações de FHC, inclusive da Petrobrás.

João, seu nome fictício (não revelarei seu nome verdadeiro, tá?) acha que a Petrobrás é hoje um antro de corrupção generalizada, inclusive por gente tucana. Se for privatizada, o Brasil se livra de um grande abacaxi. (continue lendo...)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Alckmin deveria ter pedido pra sair

Por Fernando Castilho

Charge por Pataxó pataxocartoons.blogspot.jp


Pataxó
Alckmin elegeu a si próprio, um poste no governo do Estado de São Paulo.
Há 15 anos (!) no governo do mais rico e importante estado da federação, Geraldo Alckmin se cansou. Mesmo sem ter trabalhado. E nos cansou também.

São 15 anos de omissões graves.
São Paulo só não estourou, por ainda ter certa gordura para queimar. Afinal é o estado que concentra o maior número de indústrias, comércio e serviços do país. Mas já dá claros sinais de declínio.

O governo Alckmin é uma verdadeira força de atrito a impedir o tempo todo São Paulo de deslanchar em seu desenvolvimento. Vejamos por quê. (continue lendo...)

O futuro de Marina Silva

Por Fernando Castilho


Charge por Pataxó pataxocartoons.blogspot.jp
Marina entregando seu futuro à Aécio
Faltam 4 dias para o segundo turno da eleição presidencial de 2014.

Segundo a pesquisa Datafolha de 21 de outubro, Dilma Rousseff está com 52% e Aécio Neves com 48% das intenções de votos.

O blogueiro não está dando a eleição como definida, mas a se mantiverem estes índices, e se não houver nenhuma ''surpresinha'' dessas que acontecem na reta final, sempre plantadas pela mídia, a petista chegará à vitória no dia 26.

E Marina, como é que fica?
Marina Silva ao se filiar ao PSB para compor a chapa com Eduardo Campos imaginava que transferiria seu patrimônio eleitoral de 20% de eleitores conquistados nas eleições de 2010. Campos também apostava nisso. Não aconteceu, e o pernambucano não passou de 10% das intenções. (continue lendo...)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dilma e as últimas armadilhas

Por Fernando Castilho

Charge por Pataxó pataxocartoons.blogspot.jp

Pesquisa Datafolha
Saiu a última pesquisa Datafolha, dando 52% para Dilma e 48% para Aécio nas intenções de voto do segundo turno.

Pela análise da Folha de São Paulo, há uma tendência de alta para a petista.

O Datafolha e o Ibope são sempre assim. Durante boa parte da campanha desfavorecem qualquer que seja o candidato petista da vez, numa estratégia de cativar aquele eleitor que costuma apostar em quem está ganhando, talvez por ele mesmo ser um perdedor...Depois, vão se acomodando à realidade, com a desculpa de que houve uma surpreendente virada no final. Tentam assim manter a credibilidade...Pelo que vemos nas diversas regiões do Brasil, não é irreal pensar que a diferença entre os dois candidatos seja maior do que a divulgada. A ver.

Porém, e sempre há poréns, é preciso tomar cuidado com algumas armadilhas que podem estar postas. (continue lendo...)

domingo, 19 de outubro de 2014

Aécio rouba e grita ''pega ladrão!''

Por Fernando Castilho

Estão te roubando e gritando ''pega ladrão''
A participação do Estado de São Paulo no PIB nacional é de 32,6%, ou seja, São Paulo é responsável por cerca de um terço da riqueza do país. Veja aqui

O Estado, por ser também o maior centro consumidor do Brasil, tem influência decisiva no cálculo da inflação, que deverá, com muito esforço do Governo Federal, terminar o mês dentro do limite da meta de 6,5%.

Esse índice de inflação, embora inferior ao praticado nos dois governos de FHC, tem sido usado e abusado por Aécio Neves como sendo a espinha dorsal de sua campanha, ou mesmo a única proposta que tem para o Brasil. O homem só fala em reduzir a inflação para 3%, como se isso pudesse feito por decreto de um presidente.

Para que possa reduzir a inflação à metade da atual, o tucano precisa colocar em prática o neoliberalismo na economia. (continue lendo...)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Para vencer o debate da Globo

Por Fernando Castilho


No início do debate da Band, Dilma Rousseff estava nervosa, chegando a gaguejar e Aécio estava cínico, irônico, ostentando um sorriso sarcástico e mentiroso. Parecia que o tucano entrou em campo disposto a liquidar a fatura de goleada. Passou a jogar de salto alto.

Aos poucos, porém, deixando o nervosismo de lado, a petista começou a se impor, fazendo com que o sorriso irônico sumisse da boca do tucano, dando lugar a um franzir preocupadíssimo de testa.
Dilma vencera de virada.

No debate do Uol/SBT a coisa foi bem diferente.
Aécio, aconselhado por sua equipe que reconheceu a derrota no debate anterior, desta vez começou sério. Dilma talvez tenha feito aquecimento antes, por isso não demonstrou nervosismo. (continue lendo...)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O PT é a esquerda do Brasil

Por Fernando Castilho

Charge: Pataxó pataxocartoons.blogspot.jp

Candidatos à presidência
Começava o ano de 2014.

Os principais partidos protagonistas das eleições presidenciais eram assim definidos pela percepção da maioria dos que acompanham a política brasileira:
PT – centro esquerda ou esquerda
PSDB – centro direita
PMDB – centro ou centro direita
PSB – centro esquerda (apesar do nome ''socialista'')
DEM – direita
PSOL – esquerda
PRTB – direita
PSC – direita
PV – centro
Rede Sustentabilidade (quase partido) – setores à esquerda, setores apolíticos e setores à direita

Pois bem, chegando a campanha ao final, tendo o segundo turno marcado para o próximo dia 26, é impressionante como o espectro de alguns partidos mudou em apenas alguns meses. (continue lendo...)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Roberto Amaral e Marina Silva, quanta diferença...

Por Fernando Castilho


Roberto Amaral, resignado
Dois episódios interessantes envolvendo pessoas muito diferentes, que, por alguns meses pareceram iguais, aconteceram ontem.

Quando, logo após a morte de Eduardo Campos, Marina Silva procurou o PSB para se colocar como alternativa à cabeça da chapa para disputar o posto maior da República, o novo presidente do partido socialista, Roberto Amaral, teve que engolí-la a contragosto.

O episódio lembrou muito Guerra nas Estrelas quando o menino que mais tarde viria a ser Darth Vader foi apresentado ao conselho de Jedis, sob o olhar contrariado do mestre Yoda, alguém se lembra? Dispensável esta metáfora? (continue lendo...)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Os ''bem informados'' e o Bolsa-família

Por Fernando Castilho


Preâmbulo verdadeiro

Gente que se faz sozinha desde 2003 (meramente ilustrativa)
Antes do assunto propriamente dito a ser tratado, quero contar uma história ilustrativa.

Tenho um amigo.
Não me importo se ele, ao ler isto resolva romper relações comigo. Confio mais que faça uma refllexão que o auxilie a encarar a vida de outro modo. Seria bom para ele.

De origem humilde, tornou-se microempresário herdando a empresa do pai que falecera. Como todo mundo que inicia seus passos, jovem ainda, dentro da livre iniciativa, passou maus bocados, mas fez sua vida durante a última década.

Passando a vestir só grifes e a gastar em caros restaurantes, chegou a ter cinco carros, dois em sua garagem, outros nas de vizinhos.

Esquecera de sua origem.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Marina e Aécio, 2018. O projeto.

Por Fernando Castilho

Charge por Pataxó pataxocartoons.blogspot.jp


Marina e Eduardo
Era uma quarta-feira, 3 de outubro de 2013.
A Rede Sustentabilidade, partido que Marina Silva estava organizando para chamá-lo de seu, não conseguira seu registro no TSE. Faltaram-lhe 95 mil assinaturas que haviam sido impugnadas por fraude.

Marina não perdeu tempo. Seu caráter oportunista se manifestou rapidamente e, num lance digno de raposa matreira, antes que perdesse qualquer chance de disputar o poder, pulou para os braços de Eduardo Campos do PSB, na condição de candidata a vice-presidente, deixando seus seguidores de queixo caído.

Com a morte do ex-governador pernambucano, em um acidente cujas causas se especulam mas ainda não foram esclarecidas, a ex-senadora, antes que o luto de três dias terminasse, buscou ser a cabeça de chapa do partido, e conseguiu. 

Durante meses de campanha, a ''nova política'' defendida por ela e seus seguidores foi se transformando aos poucos. Valeu tudo, desde alterar o programa após dois tuítes de Silas Malafaia, até defender a independência do Banco Central, passando por afirmar que Chico Mendes era da elite, e que essa história de que era contrária ao agronegócio não passava de lenda... (continue lendo...)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

FHC e a luta de classes no Brasil

Por Fernando Castilho


Vitor T. e a terceira via que nunca existiu
Durante oito anos seguidos a grande mídia conservadora do Brasil bateu em Lula.

Durante quatros anos, diariamente, seja num jornal ou em outro, seja nas revistas, seja nos telejornais, Dilma Rousseff foi, pior que Lula, massacrada.

Ninguém, dos 202 milhões de habitantes do país, foi informado da grandeza das obras de transposição do Rio São Francisco, da usina de Belo Monte ou da ferrovia Norte-Sul.

Durante todas as obras de construção dos estádios para a Copa do Mundo, a mídia enganou os brasileiros dizendo todos os dias que as obras não ficariam prontas, e que o Brasil daria vexame. Quando a presidenta afirmou que aquela seria a Copa das Copas, ridicularizaram-na. E deu no que deu: Dilma calou a boca da imprensa, pelo menos por alguns dias.

A mídia se arvorou em detetive, polícia e juíz para condenar a presidenta por crimes que ela não cometeu. Enquanto Paulo Roberto Costa da Petrobrás estava sendo investigado pela Polícia Federal, a imprensa já tinha matado a charada: a chefe da quadrilha era Dilma, mesmo tendo ela provado que o homem fora demitido há dois anos atrás. (continue lendo...)

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Muito ódio, pouca memória

Por Fernando Castilho


Folha de São Paulo
Bem, o primeiro turno acabou.

E o que percebemos em 5 de outubro?
O Estado de São Paulo é onde a direita mais reacionária se instalou. Não importa que esteja sem água, que esteja perdendo a USP, que não tenha segurança, saúde ou habitação, que esteja sem metrô...

Geraldo Alckmin venceu com um número de votos tão grande que até parece que ele tem sido realmente um grande governador. Fará seu próximo mandato sem fazer nada, como até agora. E saírá daqui há quatro anos dando risadas, fazendo bazófia do povo paulista.

Aliás, logo mais anunciará o racionamento da água...

sábado, 4 de outubro de 2014

Lula, o homem das ruas

Por Fernando Castilho

Lula, homem das ruas
Olha, amigos, desta vez o texto não é deste blogueiro, e nem poderia, dada a qualidade de expressão contida nele. Não seria capaz.

Diz aí, Saul Leblon!

Por Saul Leblon


Ex-presidentes costumam dar expediente em institutos e fundações de carpete macio, gabinetes de mogno e mesas de vidro com aço escovado.

Telefonemas bajuladores e audiências reverenciais compõem uma rotina colorida, fatiada de almoços elegantes e recepções requintadas. Amenidades bocejam 24 horas por dia no seu entorno. (continue lendo...)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Rápidas impressões sobre o debate

Por Fernando Castilho


Dentre os sete, os três melhores, Dilma e Luciana, duas mulheres
Não há tempo para uma análise cuidadosa desse debate da globo, o último antes das eleições, visto que agora os fatos se desenvolvem muito rapidamente. 

Por isso vão aqui impressões rápidas que o blogueiro teve dos candidatos à presidência do Brasil, no debate da globo, por ordem alfabética:


Aécio Neves: cínico, manipulador, mentiroso (valendo-se do dito popular de que, uma mentira repetida mil vezes, passa a ser verdade), aproveita-se da falta de memória de parte da população e da deficiência do ensino de História no país. Penso que, para quem mente o tempo todo, não deve ter sido difícil, por exemplo, dizer que distribuirá remédios gratuitos, sabendo que estes já são distribuídos há muito tempo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O que falta acontecer até 5 de outubro?

Por Fernando Castilho

Charge por Pataxó pataxocartoons.blogspot.jp



Mas que eleição estranha esta, não?

- Na verdade, os fatos estranhos começaram a acontecer antes da campanha, antes da Copa do Mundo, quando a mídia fez uma guerra de informações contra o evento, chegando até a anunciar que os estádios só ficariam prontos em 2038. Após a imprensa internacional classificar a copa do Brasil como a melhor da história, calou-se e conformou-se.

- Ainda, no início dos jogos, Dilma Rousseff foi xingada com palavrões por coxinhas em pleno estádio, o que provocou indignação e vergonha no mundo inteiro.

- Marina Silva, não conseguindo registrar seu partido, a Rede Sustentabilidade, sai sem dar satisfação, para ser vice de Eduardo Campos no PSB.

- Eduardo Campos enxerga em Marina um potencial muito grande para alavancar sua candidatura, uma vez que em 2010 ela obteve 20% dos votos, cerca de 20 milhões, mas esta não o ajuda a sair de meros 10% de intenções de votos...

- A Folha de São Paulo publica uma matéria em que denuncia que Aécio Neves construiu aeroporto na fazenda de seu tio-avô, que possui a chave do portão de entrada, mas estranhamente, (ou não) esquece o assunto rapidinho.

- Eduardo Campos morre em acidente de avião em que Marina também deveria estar a bordo.

- Na caixa-preta do avião não há registros de gravações. (continue a ler...)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Justo Veríssimo é contra o bolsa família

Por Fernando Castilho



Deputado Justo Veríssimo
''Os dados que o Datafolha divulgou na noite desta sexta-feira (26) exibem algo muito parecido com o que os amantes do futebol chamam de virada. No caso da sucessão, uma virada do medo contra o desejo de mudar. A melhor explicação para o fenômeno vem do Nordeste. Ali, informa a pesquisa, Marina Silva despencou nove pontos percentuais. E Dilma Rousseff subiu seis. Num cenário de segundo turno, a dianteira de Dilma entre os nordestinos pulou de 13 para 26 pontos: 59% a 33%. São evidências de que a eficácia do terrorismo eleitoral cresce na proporção direta da dependência em relação a programas como o Bolsa Família. '' (o negrito é do blogueiro)

O parágrafo é parte integrante de um comentário do colunista Josias de Souza no UOL/Folha

De um marinista no facebook: ''Estão vendo? O bolsa família é voto de cabresto usado pelo PT no Nordeste''.

Não são manifestações isoladas. São muitas. (continue a ler...)

sábado, 27 de setembro de 2014

Veja, uma metralhadora de balas de prata

Por Fernando Castilho

Veja caluniando e difamando
Abria um texto em 7 de setembro, A bala de prata da Veja passou raspando? desta forma: 

''É sempre assim.

Em todas as retas finais de eleição, quando o PT está à frente, a mídia dá um jeito de colocar camisas do partido em sequestradores, como nas eleições de 1989, ou editar o vídeo de um debate entre Collor e Lula no mesmo ano, ou ainda, transformar uma bolinha de papel atirada em Serra num atentado, em 2010. 

Em 2013, desta vez, após as eleições de 2012, a capa da revista chamava Lula de bandido, colocando a Interpol em seu encalço. 
Agora não foi diferente. Sempre há um golpe preparado por ela, bandida e escroque por natureza. ''

Pois bem, Veja, o panfleto do PSDB, acaba de lançar mais uma bala de prata na sua edição de final de semana. 

Você compraria carro de Serra ou Suplicy?

Por Fernando Castilho


''Serra cresce e derrotaria Suplicy na disputa ao Senado, diz Datafolha'', é a chamada da matéria da Folha de São Paulo

Serra e Suplicy
Serra está com 37% (subiu 3%) e Suplicy está com 30% (caiu 1%).

Quando se pergunta a alguém que não vota no PT (os que se convencionaram a se chamar de ''coxinhas''), qual o motivo, a resposta é imediata:
''Porque estou cansado da corrupção!''

Primeiramente, corrupção é algo que se pratica com duas mãos de direção. Há o corruptor e o corrompido. Os dois são corruptos.

Não foi o PT que inventou a corrupção. Esta sempre existiu. Igualzinha à mentira.