Desta vez o bicho pega |
Dilma
será derrubada ''dentro dos ditames da democracia'' como dizem os ratos daquele
porão fétido que se tornou o Congresso Nacional.
Para
justificar os atos desses gandulos da Pátria, a democracia teve que
ver seus limites tão extrapolados, esticados, distendidos,
espíchados, que a ela não mais se reconhece. Olha-se no espelho e
se vê uma quenga. Melhor não olhar. Não que este blogueiro tenha preconceito contra as prostitutas, vamos combinar, mas é óbvio que a democracia não pode ser usada como tal.
Uma
presidente foi eleita por uma democracia ainda jovem e em plena
exuberância.
Essa
presidente procurou preservar a virtude da jovem até onde
fora possível.
Com
o escândalo da Petrobras explodindo em seu colo, foi à televisão e
afirmou que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal
teriam toda a liberdade de investigar e entregar os criminosos para
julgamento. Não vai restar pedra sobre pedra, afirmou.
Se
Dilma Rousseff quisesse se segurar no cargo até o fim de seu
mandato, teria agido de maneira diferente. Profanaria a sacralidade
da democracia determinando que o Procurador Geral da República, tal
qual um Geraldo Brindeiro dos tempos efeagalícios, arquivasse
qualquer denúncia ou pedido de investigação.
Dilma
confiou que as instituições fossem republicanas como ela. Santa
ingenuidade.