O
Judiciário há tempos deixou de ser um poder que segue estritamente
aquilo que a Constituição manda, para ser o lugar onde se
interpreta as leis de acordo com a conveniência política ou dos
interesses daquilo que chamamos comumente de elite.
Imagem: Reprodução/Internet |
Em
todo o período democrático a partir da Nova República, após a
ditadura de Vargas em 1945, e interrompido de 1964 a 1985 pela
ditadura militar, os poderes Executivo e Legislativo nunca gozaram de
confiança e respeito por parte da população brasileira.
Privatizações
desonestas, maracutaias, confisco de poupanças, compras de votos
para mudança de período de mandato, convivência promíscua com
empreiteiras e outros vícios, contribuíram muito para que o povo
brasileiro perca a confiança nos governos.
Ao
mesmo tempo, ao praticar a democracia, elegendo seus deputados e
senadores, vemos que a população vem errando muito em suas escolhas
para o Legislativo que, afinal, deveriam refletir sua preocupação
em ver atendidos seus anseios.
Assim
é que deputados como Jair Bolsonaro, que é contrário à
Democracia, pregando a ditadura que, afinal de contas, significa
entre outras coisas, a privação das liberdades individuais para o
próprio povo que o escolheu, são eleitos.
Nesta
última legislatura o que vimos foi a composição de uma Câmara de
perfil extremamente conservador, não faltando um Eduardo Cunha,
achacador federal, sendo escolhido como seu presidente.