Imagem: Neto Sampaio |
Em
1987 Gilmar Dantas, digo, Mendes concluiu o curso de mestrado em Direito e Estado
com a dissertação "Controle de Constitucionalidade: Aspectos
Jurídicos e Políticos" (grifo meu), Universidade de Brasília.
Pode estar aí a explicação de por quê o ministro faz mais
política que direito.
Embora
contrarie a Lei da Magistratura, que diz que nenhum ministro do STF
pode manter empresa em seu nome, Gilmar Mendes é proprietário,
juntamente com dois sócios, do IDP, Instituto Braziliense de Direito
Público, uma escola de graduação e pós-graduação. Irregular,
fora da lei.
Gilmar
foi indicado ao STF pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso,
em 2002, ao apagar as luzes de seu governo.
Na
época o jurista Dalmo Dallari criticou muito a indicação do
ministro, afirmando, entre outras coisas que ele é figura muito
conhecida na comunidade jurídica, não só por ocupar o cargo de
advogado-geral da União, de confiança da presidência da República,
mas, sobretudo, por suas reiteradas posições contrárias ao
Direito, à Constituição, às instituições jurídicas e à ética
que deve presidir as relações entre personalidades públicas.
Forte, não? Leia mais, aqui