Por Fernando Castilho
Ao
assistir à Copa das copas, foi inevitável recordar-me de outras
copas, ainda do tempo em que a seleção brasileira jogava o chamado
futebol-arte. Um pouco de saudosismo é bom quando as recordações são boas.
Quem
nunca não viu Garrincha dando aquele famoso drible em que, depois
que deixa o adversário quase sentado, volta e aplica mais outro
desconcertante drible, talvez não saiba o que era o futebol arte. E não saiba o que perdeu.
Ou Pelé, Tostão, Paulo César Caju, da
Copa de 70? Gérson com lançamentos precisos para Jairzinho?
Ou
ainda Zico com seus dribles curtos e rápidos, Rivelino com o
elástico?
Sócrates
jogando com o calcanhar?
Romário
no lugar exato que um dia seria de Fred? Com a diferença de que o
baixinho, se pegasse a bola já garantia meio gol.