Rui Falcão, presidente nacional do PT, anunciou que o partido não mais receberá doações de empresas privadas. Quais são as intenções de Rui Falcão? Quais os desdobramentos dessa ousada decisão?
Rui Falcão, presidente nacional do PT, anunciou na última sexta-feira (17), após reunião do diretório nacional da legenda, em São Paulo, que o partido não mais receberá doações de empresas privadas. A decisão ainda precisa ser referendada pelo Congresso Nacional do partido, porém, deve passar.
Clap,
clap, clap!
Desde
sempre, como sabemos, são as doações empresariais, principalmente
das empreiteiras que se apresentam para tocar obras públicas, a
origem de grande parte da corrupção no país.
Combinam
preços e ganham licitações, às vezes de obras desnecessárias,
como muitas que Paulo Maluf contratou em São Paulo. O preço de tudo
isso é uma gorda contribuição aos partidos políticos que estão
em campanhas, sejam municipais, estaduais ou federais.
Impõe-se
urgentemente a tão propalada Reforma Política.
Há
um ano (!) atrás, após a Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADI) 4.650, que avalia se é legal ou não o financiamento privado
empresarial de campanhas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ter
obtido naquela instância, voto favorável de 6 dos 11 ministros, e
apenas um contrário, Gilmar Mendes pediu vistas do processo e não
mais o devolveu.