Na História mais recente do Brasil podemos citar alguns: Collor, Lula, Joaquim Barbosa, o japonês da federal, Bolsonaro, Sérgio Moro, Janaína Paschoal...
Desde
o início da civilização sempre foi muito grande a necessidade que
o ser humano tem de encontrar um ser maior que si, alguém além dos
simples mortais, alguém que lhe transcenda.
Essa
é a origem dos deuses.
Fica
muito difícil para o homem acreditar em sua solidão neste universo.
Mas
além dos deuses, sempre se buscou ídolos ou heróis que possam de
alguma forma servir-nos como exemplo, sejam eles, sacerdotes,
governantes ou mesmo quem fale mais alto.
É
por isso que ainda hoje se acredita que um homem como Moisés, com
sua tábua com dez mandamentos possa nos dizer o que se pode e o que
não se pode fazer durante os milênios seguintes à sua existência.
Os
tempos mudaram, a vida mudou e hoje em dia é preciso um esforço de
malabarismo para enquadrar naquela tábua as situações que o homem
pós moderno vive.
Criminalizar
o aborto não está lá.
Ter
ódio aos homossexuais não está lá.
Corromper
e ser corrompido também não está lá.
O
homem precisa de muletas, precisa sempre se apoiar em algo, precisa
que alguém lhe guie os passos. Por isso, cria ídolos.
Na
História mais recente do Brasil podemos citar alguns: Collor, Lula,
Joaquim Barbosa, o japonês da federal, Bolsonaro, Sérgio Moro,
Janaína Paschoal...
Quase
todos estes, à exceção de Lula, tiveram vida curta, ou como disse
o internauta Emanoel Messias Dos Santos, via Facebook, compartilhado
pelo blog Limpinho & Cheiroso: Caramba, os “heróis” que a mídia
cria para os coxas já vêm com defeito de fábrica, não duram
nadinha.
Ainda
em comum com quase todos eles, a defesa de altos valores morais que
acabam sempre por esfarelar feito castelos de areia.
Collor
foi o presidente caçador de marajás que acabou sendo impedido.
Lula
foi presidente exitoso por duas vezes e até aqui, embora muitos
neguem, mantém sua ficha limpa. Mas não é por isso que devemos
tê-lo como ídolo, mas sim como um idealista, pois de um momento
para o outro ele também pode ser destruído.
Joaquim
Barbosa foi o Batman justiceiro do STF que agora tem seu nome
envolvido na compra fraudulenta de apartamento em Miami, coisa que já
sabíamos há muito tempo.
O
japonês da federal é o ''japonês bonzinho'' encarregado de vazar
informações da Lava Jato citado na conversa telefônica do senador
Delcídio do Amaral. Além disso responde a processo por
contrabando.
Bolsonaro
é contrário à Democracia, homofóbico, racista, contra os direitos
das mulheres, etc..
O
juiz Sérgio Moro ganhou admiração de grande parcela da população
pelo seu estilo heterodoxo de conduzir os julgamentos da Lava Jato.
Porém, após divulgação ilegal de grampos idem, mostra-se como
apenas um magistrado que atua de forma ilegal e condenável.
Por
fim, a mais nova coqueluche da classe média brasileira é sem dúvida
a advogada do impeachment, Janaína Paschoal que armou aquele
verdadeiro circo de horrores na Faculdade de Direito do Largo São
Francisco.
Não
tem jeito, cada vez mais os ídolos vão diminuindo seu prazo de
validade e vão caindo no esquecimento.
Novos
ídolos, criados e promovidos pela grande mídia, surgirão a cada
novo dia para servir de muleta àqueles que não conseguem
compreender que a humanidade precisa caminhar com suas próprias
pernas, auxiliando os mais fracos e necessitados, sem que tenham
alguém a lhes indicar caminhos.
E
novos ídolos serão um a um destruídos porquanto são falsos e
possuem pés de barro.
E
é só o que restará.