Por Fernando Castilho
Imagem: Internet
Com a Inteligência Artificial, o mundo teria uma legião de pessoas desempregadas?
Acho
que todos sabem que sou um entusiasta da Ciência e das inovações tecnológicas.
Não tenho nenhuma saudade das fitas de videocassete, vamos combinar.
Ontem
assisti à aula de um especialista em Inteligência Artificial, Brett King, pelo
ICL (Instituto Conhecimento Liberta). Respondeu à várias perguntas esclarecendo os pontos positivos e também os
negativos da nova tecnologia. Todas as novas tecnologias são assim. A Internet
também foi assim.
Porém,
ao dizer que cerca de 5 milhões de caminhoneiros atravessam os EUA de leste a
oeste todos os dias e que com a IA, os caminhões poderão ser conduzidos sem a
necessidade de motorista, King revelou a maior preocupação com a nova
tecnologia. A maior parte das pessoas do mundo inteiro que trabalham em
atividades que podem ser melhor executadas pela IA, simplesmente perderão seus
empregos.
King
alega que são atividades tediosas e repetitivas, por isso, até seria bom para essas
pessoas não precisarem mais trabalhar com elas. Mas, não teríamos uma legião de
pessoas desempregadas?
Para
isso, King citou um programa chamado “Renda Básica Universal”, algo que
imediatamente me remeteu ao projeto da vida de Eduardo Suplicy.
Por
esse programa, as pessoas que perderão seus empregos serão sustentadas pelo programa
e poderão se iniciar em projetos que ficariam guardados na gaveta, caso não
houvesse a IA e tivessem que trabalhar em atividades tediosas a vida toda.
Poderiam fazer o que gostam e se tornar empreendedoras, por exemplo. Seria um ócio criativo?
Quem
está defendendo esse programa? Os grandes magnatas da comunicação, como Bill
Gates e Elon Musk, até porque, com o uso da IA, as empresas lucrariam mais com
a eficiência não humana e não mais teriam que pagar direitos trabalhistas.
Imagine
que as empresas transportadoras de cargas não precisem mais que seu condutor
tenha que fazer paradas para ir ao banheiro, almoçar ou dormir. Os caminhões
poderiam rodar direto, só parando para abastecimento.
Tudo
bom, tudo bonito, não é mesmo? Quem não gostaria disso?
Porém,
não foi esclarecido quem pagaria essa renda universal. Os governos? As
empresas, através dos impostos?
Quem
vai controlar esse pagamento, os governos? Qual seria o montante mensal?
Claro
que tudo ainda está muito prematuro. Contudo, essas novas tecnologias estão
avançando muito rapidamente e é preciso já começar a pensar na regulamentação
disso.
Um
admirável mundo novo se descortina para nós trazendo novidades cuja extensão
ainda são impensáveis impensáveis para nós, porém há que ter cuidado para que
as pessoas, principalmente as mais pobres, não sucumbam diante dessa nova
tecnologia chamada de Inteligência Artificial.
Eu só quero viver o suficiente para saber o rumo que vai tomar, essa molecada chamada, "futuro do Brasil" com esse perfil vagabundo que eles carregam. Ninguém se interessa por nada, e o mundo todo, so fala em IA, e outras tecnologias. Tudo bem, quando se é jovem, tem se a impressão que o tempo não passa, mas.........ele passa, e como passa rápido.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário!
ExcluirRealmente a teologia anda a passos largos, mas a meninada só quer ser, influencer, ou jogador de futebol..... O debate é muito sério, e precisa ser encarado de frente. O agronegócio já vive a realidade plena da tecnologia no campo, indústrias de ponta, há mais de uma década já adotaram robôs em linha de montagem......agora vem a IA, uma incógnita diante da malemolência juvenil. Oremos.....
ResponderExcluirDuvido que os governos paguem Renda Mínima Universal suficiente para que as multidões de desempregados pela IA possam sobreviver com dignidade. O capitalista não desce das costas do trabalhador. Obrigado por comentar.
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