Por Fernando Castilho
Cartoon por http://pataxocartoons.blogspot.jp/
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Como
classificar Eduardo Cunha?
O
homem se enquadra em quase todas as categorias mais baixas e
desprezíveis do ser humano.
Tivesse
ele nascido durante o Império Romano, teria sido imperador e, com o apoio dos deuses, se
antecipado a Nero no incêndio de Roma.
Tivesse
Cunha nascido na Alemanha dos anos 20, através de golpe assumiria o
lugar de Hitler.
Tivesse
seguido a carreira militar, seria um general da ditadura, talvez mais
cruel que os outros que governaram o país.
Tivesse ainda assumido a Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro, em
1999, teria sido demitido 6 meses depois por fraudes em licitações.
Êpa! Isso não é suposição! Aconteceu!
Cunha
é assim. Onde entra, começa como uma bactéria a se espalhar e a
estender seus tentáculos para ganhar mais e mais poder e riqueza.
Para
ganhar o apoio de parcela significativa da população, diz-se
evangélico. Seja ele adorador do diabo, como seus atos fazem supor,
ou não.
Eduardo
Cunha foi à televisão fazer um pronunciamento de 5 milhões, digo,
minutos, em que a pontuação (o ponto, sabe?) apareceu só no final
quando disse boa noite. O resto do tempo uma inquietante e
persistente vírgula não o abandonou. Foram parágrafos
intermináveis...E não piscou uma vez sequer.Também não levou a mão à boca, seu mais característico gesto. Fez-me lembrar Darth
Vader, embora sua oratória fosse quase franciscana. Impossível não
se lembrar também da cobrinha do Mogli. Estava ali o mal em pessoa.