Neste
espetáculo de mídia em que se transformou o Judiciário, em que
juizes de primeira instância se transformam em pop stars, ministros
estão com medo de serem execrados, esta mídia que, qual um big
brother, vigia constantemente as ações do Supremo para ver quem vai
por a cabecinha pra fora e ser a Geni da vez.
Senhoras
e senhores respeitáveis do Brasil.
Estamos
às vésperas da votação em plenário do processo de impeachment da
presidenta Dilma Rousseff.
A
Advocacia Geral da União entrou com pedido de anulação do processo
com base em vícios.
O
Supremo Tribunal Federal manteve a votação do domingo (17), porém
afastou as considerações ligadas à Lava Jato para a apreciação
do plenário.
Há
quem comemore, afinal Dilma não poderá ser impedida por fatos
ligados à Petrobras, mas sim somente pelas pedaladas fiscais que não
são crime, convenhamos.
À
parte os exercícios de futurologia (a mídia afirma que seu amado
Cunha já tem os votos necessários e Lula diz que já tem as
assinaturas necessárias para barrar o golpe), há algumas
considerações acerca do comportamento do STF.
Em
entrevista ao programa Roda Viva e em outros pronunciamentos, o
ministro do STF, Marco Aurélio Mello, se definiu como contrário ao
impeachment, se os motivos forem somente as pedaladas fiscais, que
ele não considera relevantes.
Afirmou
ainda que as instituições estão funcionando normalmente e que o
STF não se acovardou como afirmara Lula no grampo de Sérgio Moro.
Sentimos
certo alívio ao ouvi-lo falar. Mello certamente seria um bastião
na defesa da Constituição.
Chegamos
então a esta sexta-feira.
Cunha,
apesar de todos os crimes já comprovados, continua já há mais de
190 dias, solto e mandando no país. Ele atualmente ''governa'', ou
melhor, desgoverna, cria o caos, transforma o país num pandemônio,
numa república de loucos e fascistas e, qual Nero, pretende
incendiar o país para ver como é que fica, para depois sair ileso,
de fininho, e se livrar ele mesmo da prisão.
Mello
falou na entrevista que o STF não age de ofício, é preciso
provocá-lo, isto é, alguém precisa processar alguém. Mas Cunha já
tem muitas denúncias contra ele e nada ainda foi feito.
O
que os ministros do STF pretendem?
Ora,
Lula tem razão, o tribunal está acovardado mesmo.
Neste
espetáculo de mídia em que se transformou o Judiciário, em que
juizes de primeira instância se transformam em pop stars, ministros
estão com medo de serem execrados, esta mídia que, qual um big
brother, vigia constantemente as ações do Supremo para ver quem vai
por a cabecinha pra fora e ser a Geni da vez.
É
disso que têm medo.
Até
esta sexta-feira estão preferindo que a Câmara vote no domingo.
Torcem para que o golpe não passe para que se vejam livres de ter
que aplicar a Constituição, essa chateza.
E
se o golpe passar, vão ainda aguardar que o Senado o derrube antes
de agir.
Mas
não tenho mais a certeza de que em algum instante agirão.
Mesmo
aqueles em que botava alguma fé, como Lewandowski, Barroso e Teori.
Estamos
sem referência, amigos, sem chão, sem norte, sem rumos.
Isso
quem nos dava era a Constituição.
Já
não mais a temos.
Confiemos
apenas na ética de todos nós.
Portanto o Brasil esta desamparado e impedido de lutar porque todos os acessos ao Judiciário estão envolvidos no golpe, todas as instituições estão coniventes, resta saber nas ruas quem protegerá a militância que irá para as ruas para tentar impedir o golpe, e sei que em São Paulo a policia do Alckmin sairá matando a qualquer tentativa de revolta dos petistas, e será deflagrado a guerra civil no Brasil com a participação da poderosa Globo mostrando ao vivo para seus alienados seguidores e realização do caus e da destruição da Democracia, mas nos resta uma esperança que em meio a esse caus midiático Deus se manifeste e aconteça um grande milagre com a vitoria de Dilma iluminando o coração dos Deputados indecisos e que a razão e o amor ao Brasil os influenciem, e essa seja a nossa maior arma contra esse golpe bestial a serviço dos Capitalistas !
ResponderExcluirConversei ontem com um amigo sobre isso, ele é favorável à dissolução do STF. Ele acha que as provocações deveriam ser atendidas por um sorteio de juízes do STJ, que comporia o plenário para julgar o caso e assim haveria um rodízio de juízes por sorteio aleatório, e não as nossa múmias eternas e viciadas.
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