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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Malafaia participa do conclave

Por Fernando Castilho



Enquanto os cardeais debatem, Malafaia manda passar uma cestinha para o dízimo dos conclavistas


Vaticano, 2025. No coração da Praça de São Pedro, uma figura inesperada surge, carregando uma mala Louis Vuitton e uma bíblia com capa dourada: o pastor Silas Malafaia. Com um sorriso confiante e seu infalível tom oratório, ele se dirige ao portão, cumprimentando os guardas suíços com um entusiasmado "Povo amado do Vaticano!”

Ao descobrir o propósito da visita, os cardeais entram em um estado de perplexidade. Malafaia, sem hesitar, explica sua ideia: "Meus caros, sempre preguei que os caminhos do Senhor são misteriosos. Então, quem melhor do que eu para ser o papa conservador e defensor da moral da vez? Afinal, não sou eu que transformo centavos em milhões, digo, almas em bênçãos?"

Nos bastidores, corre o boato de que Malafaia trouxe como “carta de apresentação” uma planilha de arrecadação e uma proposta de "Dízimo 4.0", prometendo modernizar a Santa Sé com estratégias de marketing e lives interativas no Instagram. Ele até sugere um novo bordão para a Igreja: "Contribua com fé, pois aqui as indulgências são premium."

Enquanto os cardeais debatem, Malafaia manda passar uma cestinha para o dízimo dos conclavistas, justificando: "É para cobrir os custos do Espírito Santo em alta definição."

Surge uma tempestade de memes na internet. “Papa Malafaia 2025” vira trending topic, com hashtags como #FéEmpreendedora, #HabemusPastor e #DízimoDigital. Em um último ato de ousadia, Malafaia coloca um trio elétrico em plena Praça de São Pedro, decorado com luzes de LED piscando "Jesus é Top", e manda passar a cestinha para a multidão reunida enquanto entoa cânticos de sua igreja que ninguém compreende. O resultado? Um silêncio constrangedor, interrompido apenas pelo soar de um sino... mas era um vendedor de gelato.

No fim, os conclavistas, embora tenham achado a planilha Dízimo 4.0 interessante, consideraram um ultraje terem eles mesmos que pagar dízimo. O conclave se encerra com um novo papa escolhido: um cardeal idoso, gentil e genuinamente humilde, seguidor de Francisco.

Malafaia fica furioso e xinga o novo papa de “ditador da batina”. Antes de embarcar de volta ao Brasil, ele tenta vender aos cardeais um pacote de "orações personalizadas" com desconto para quem pagar em criptomoedas. De volta ao Brasil, murmura algo sobre ter "plantado a semente" para um dia liderar "o rebanho mundial". Até lá, ele promete lançar um curso online: "Como Evangelizar em Latim e Lucrar com Isso", com um bônus exclusivo: "10 passos para transformar água benta em receita líquida."

domingo, 1 de setembro de 2024

7 de setembro terá encontro de escorpiões no carro de som.

Por Fernando Castilho



Havia dois escorpiões num galhinho que flutuava num rio.

O tempo passava e nada do galhinho aportar nas margens.

De repente, os dois escorpiões sentiram ferroadas ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo também, perguntaram um ao outro: por que me deste uma ferroada? Os dois, como num jogral, responderam: porque é da minha natureza.

Dia 7 de setembro haverá manifestação convocada por Silas Malafaia pelo impeachment e pela prisão de Alexandre de Moraes. Bolsonaro afirmou que ia; depois cancelou a ida; em seguida, cancelou o cancelamento.

Durante a semana, Malafaia e Pablo Marçal protagonizaram verdadeira batalha nas redes sociais. Um falou verdades para o outro. O outro falou verdades para o um. A sujeira é muito grande dos dois lados.

Ao ser indagado por Marçal se poderia comparecer, Bolsonaro disse que não via problema algum porque o evento seria suprapartidário. Portanto, Marçal vai.

Valdemar Costa Neto, o dono do PL de Bolsonaro, ficou uma fera porque seu candidato e, teoricamente, o do capitão à prefeitura de São Paulo, é Ricardo Nunes. Valdemar também já não vê sentido em pagar 60 mil reais de salário para o bozo, já que este não consegue emprestar prestígio aos candidatos do PL Brasil afora.

No carro de som, portanto, deverão estar Bolsonaro, Nunes, Marçal e Malafaia.

Já sabemos que, muito provavelmente, Bolsonaro ficará calado para não ser preso, afinal, pedir impeachment e prisão para ministro do STF é crime de obstrução de justiça.

A presença de Marçal no carro de som deverá levar milhares de pessoas pela pura curiosidade em saber qual será a polêmica que ele levantará. Ou qual será a mentira. E será a grande chance do coach para derrubar Nunes e fazer com que Bolsonaro traia Valdemar e passe para seu lado.

Aquele espaço no carro de som é o galhinho flutuando pelo rio. Só que nesse galhinho não há somente dois escorpiões.

7 de setembro será um dia de fortes emoções.