Todo boneco é um símbolo, vamos combinar. Até a Barbie simboliza o sonho de toda menina em se tornar bela.
Mas talvez não haja abundância maior de signos em nenhum dos acontecimentos recentes da República do que nesse episódio do boneco inflável de Lula.
Mas talvez não haja abundância maior de signos em nenhum dos acontecimentos recentes da República do que nesse episódio do boneco inflável de Lula.
Lula
por si só já é um símbolo, um ícone. Não há como desvincular
sua figura da luta contra a pobreza. É seu símbolo maior.
Mas
na História recentíssima do Brasil, há quem esteja tentando
transformar esse símbolo em algo deplorável, tentando ligar a
imagem de Lula ao crime.
As
razões para isso?
Bem,
quase que parafraseando Carlos Lacerda que declarou na televisão:
"Juscelino [Kubitschek] não será candidato, se for candidato
não será eleito, se for eleito não tomará posse, se tomar posse
não governará", a elite brasileira viu com desdém a eleição
de Lula em 2002.
Diziam:
''é presidente mas quem vai governar é sua equipe porque ele é
analfabeto.''
Depois
que os dois principais nomes de seu governo, Palocci e Dirceu caíram,
a direita, tendo que reconhecer que era ele quem realmente governava,
começou a dizer: ''este governo vai afundar o país''.
O
país não afundou, muito pelo contrário, foram os melhores anos
para a economia, a distribuição de renda, a justiça social e a
realização de obras importantíssimas.
Então
a conversa mudou: ''Lula é o chefe da quadrilha do mensalão.''
Mesmo tendo sido inocentado pelo delator Roberto Jeferson.