Yoko Ono também era petista |
Como
se ninguém soubesse...
Pois
é, Veja, aquele panfleto da direita é assíduo em todas as eleições
em que algum candidato do PT esteja à frente.
É
golpista, inventa, mente, não se faz de rogado.
Desta
vez também compareceu com uma edição antecipada para quinta-feira.
O
blog nem vai entrar em detalhes sobre as denúncias, tão vazias que
nem o advogado do doleiro Alberto Youssef conhecia seu teor. E não
sabemos como uma revista entrevista um réu tão réu, sem a presença
de seu advogado. Impensável.
Dilma
no encerramento de seu programa eleitoral gratuito já adiantou que o
PT está entrando com ação contra a revista.
Amanhã
mesmo, dia 26, após ser conhecido o resultado das urnas, favorável
a qualquer um dos candidatos, a revista não mostrará mais empenho
em divulgar suspeitas conversas com o doleiro ou com Paulo Roberto
Costa. Afinal, o PSDB está envolvido até o pescoço no caso. A
intenção instantânea foi mesmo tentar um golpe em Dilma. (continue a ler...)
Esperemos
para conferir se a revista logrou êxito. Até agora, parece que
ficou gritando sozinha. Aliás, a se basear pelos memes com capas
alternativas da revista, que circulam nas redes sociais, o máximo
que conseguiu até agora é virar motivo de galhofa.
De
qualquer forma, o carro-chefe da Editora Abril definitivamente abdica
de ser um órgão de informação, jornalístico, para se transformar
de fato em um mero panfleto partidário.
É
sua opção, mas opção burra, pois perdeu ao longo dos últimos
anos inúmeros leitores com tendência mais à esquerda. Agora,
certamente só terá assinantes de direita. Fica com um só nicho no
espectro ideológico do país.
Caso
Dilma se reeleja, quais atitudes deverão ser tomadas?
Não
por vingança, mas por necessidade em dificultar que a mentira
circule e o ódio seja disseminado, o governo deverá cancelar toda e
qualquer publicidade estatal. Giancarlo Civita que corra atrás de
patrocinadores.
Outra
coisa, a marcação tem que ser mais cerrada. Mentiu, inventou, Dilma
tem que entrar com liminar imediatamente exigindo direito de
resposta. Sempre.
E
por fim, a Lei de Meios.
Já
não dá mais. É urgente que se comece a discutir uma legislação
que possa impedir que, a pretexto de liberdade de expressão, se
dissemine ódio e se pregue golpe nas instituições democráticas,
principalmente nos veículos objeto de concessão pública.
Que
se possa democratizar a mídia, tirando-a das mãos de meia dúzia de
famiglias que detém todas as modalidades de imprensa, que se
estruture um sistema público de comunicação, incluindo a criação
de um fundo público para meios comunitários, que se proceda a
democratização do acesso aos meios de produção no campo da
comunicação e a atuação com relação ao controle e
acompanhamento de políticas e regulação.
Sem
isso, a cada dois anos, seremos obrigados a ficar na espera da bala
de prata da vez.
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