Quando
li esta matéria no blog O morador da Ilha de Marlon Sérgio, veio
aquele frio na espinha. Nossa! Será verdade?
Afinal
essas coisas acontecem em filmes de Hollywood. Aconteceriam na vida
real também?
Lógico
que sim. Há inúmeros relatos de atentados, armações, armadilhas e
toda sorte de delitos cometidos pela CIA desde há muito tempo atrás,
e em vários países, todos visando manter o status quo e interesses
dos Estados Unidos.
Aqui
mesmo, no Brasil, recentemente houve a confirmação do que todo
mundo já sabia: John Kennedy em uma gravação afirma que é preciso
intervir no Brasil. Era 1964, não foi preciso a intervenção com
tropas, mas com manipulações, agentes nos lugares certos, dinheiro
para quem fosse preciso comprar, grana do Grupo Time Life para dar uma
força para o jornal O Globo montar essa máquina de manipulações
que existe hoje, etc..
Feito!
Marina Silva e Eduardo Campos |
Mas
ainda estava o clima chato da morte de Campos, Marina subindo ao
trono do PSB, começo do horário eleitoral...ah! Deve ser mais uma
teoria da conspiração. Vamos deixar pra lá, mas numas, certo?
Agora
aparece essa notícia da Folha na coluna da Mônica Bergamo dando
conta do imbróglio do jato em que viajava Campos. O avião não é de
ninguém! Como pode? Não há seguro! quem indenizará as famílias das vítimas?
Fernando
Brito no Tijolaço foi mais além na investigação.
Daí,
aquela pulguinha insistente voltou a coçar.
Num
avião embrulhado como o de Campos, seria mamão com açúcar
aprontar alguma.
Sim,
é possível, mas não provável que tenha havido sabotagem.
O
timing teria sido perfeito. Tentou-se de todas as maneiras levantar
Aécio Neves. A mídia encarregou-se dessa missão, sem sucesso. O
homem não sobe de jeito nenhum. Dilma levaria com certeza no 1°
turno, o que significaria mais quatro anos sem neoliberalismo e,
mais, com toda força ao BRICS (veja que o Brasil vai implementar as
exportações para Rússia).
Faltando
cerca de 50 dias para as eleições, a substituição de Campos por
Marina seria como um strike na campanha. Depois se veria como
arranjar as coisas novamente. Seria fundamental uma ação agora.
Restam
algumas perguntas: Teriam Marina Silva e Aécio Neves consciência
dessa tramóia? Em que pese que em política não se descartam
possibilidades, na opinião do blogueiro, Marina e Aécio seriam
inocentes. Mas por via das dúvidas, já estão impondo a Marina as teses neoliberais que, se eleita, terá que implementar.
Haveria
possibilidade de se provar a tese do jornalista Wayne Madsen?
Improvável. A CIA é profissional. Não cometerá erros.
Wayne
Madsen seria levado a sério? Veja que este blogueiro no ínicio não
botou muita fé. A tendência, como sempre, é de desqualificação.
É o que a CIA espera. Não sei ao certo.
É
Marina Silva a menina dos olhos de George Soros? Claro que não.
Enquanto ela servir aos seus propósitos, tudo bem. Mas quem tem
melhores condições de implementar as medidas que ele deseja é
Aécio. Ele a descartaria por Aécio.
O mundo é um bom lugar pra se viver, mas quem nele manda...
Vamos
à matéria.
Interesses
dos EUA e de Soros na
América Latina
19/8/2014,
[*] Wayne Madsen, Strategic Culture ''Another Suspicious Plane Crash in Latin America Bolsters American and Globalist Interests''
As
eleições presidenciais no Brasil marcadas para outubro estavam
sendo dadas como resolvidas, com a reeleição da atual presidenta
Dilma Rousseff. Isso, até a morte, num acidente de avião, de um
candidato absolutamente sem brilho ou força eleitoral próprios,
economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Dia 13/8,
noticiou-se que o avião que levava Campos – candidato de centro,
pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás até do
candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também
economista e defensor da ‘'austeridade'’ – espatifara-se numa
área residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil. Campos
era candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da
esquerda, mas hoje já completamente convertido em partido
pró-business.
George Soros |
Como
aconteceu nos partidos trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e
Nova Zelândia, nos liberais e novos partidos democráticos
canadenses, e no Partido Democrata dos EUA, interesses corporativos e
sionistas infiltraram-se também no Partido Socialista Brasileiro e o
converteram num partido da “Terceira Via”, pró-business e
só muito fraudulentamente ainda denominado partido “socialista”.
Já
é bem visível que os EUA tentam desestabilizar o Brasil, desde que
a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionou correspondência
eletrônica e conversações telefônicas da presidenta Dilma
Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT) e vários de seus
ministros, o que levou ao cancelamento de uma visita de estado que
Rousseff faria a Washington; e com o Brasil hospedando o presidente
russo Vladimir Putin e outros líderes do bloco econômico dos BRICS
em recente encontro de cúpula em Fortaleza.
O
Departamento de Estado dos EUA e a CIA só fazem procurar pontos
frágeis no tecido social do Brasil de Rousseff, para criar aqui as
mesmas condições de instabilidade que fomentaram em outros países
na América Latina (Venezuela, Equador, Argentina – na Argentina
mediante bloqueio de créditos para o país, em operação
arquitetada por Paul Singer, capitalista-abutre sionista) – e na
Bolívia.
Mas
Rousseff, que antagonizou Washington ao anunciar, com outros líderes
BRICS em Fortaleza, o estabelecimento de um banco de desenvolvimento
dos países BRICS, para concorrer contra o Banco Mundial (controlado
por EUA e União Europeia) parecia imbatível nas eleições de
reeleição. A atual presidenta era, sem dúvida, candidata ainda
imbatível quando, dia 13 de agosto, Campos e quatro de seus
conselheiros de campanha, além do piloto e copiloto, embarcaram no
avião Cessna 560XL, que cairia em Santos, matando todos a bordo.
A
queda do avião empurrou para a cabeça da chapa do PS a candidata
que concorria como vice-presidente, Marina Silva. Em 2010, Silva
recebeu inesperados 20% dos votos à presidência, como candidata de
seu Partido Verde. Esse ano, em vez de concorrer sob a legenda de seu
partido, Marina optou por agregar-se à chapa pró-business, mas
ainda dita “socialista” de Campos. Hoje, Marina já está sendo
apresentada – talvez com certo exagero muito precipitado! – como
melhor aposta para derrotar Rousseff nas eleições presidenciais de
outubro próximo.
Marina,
que é pregadora cristã evangélica em país predominantemente
cristão católico romano, também é conhecida por ser muito próxima
da infraestrutura da “sociedade civil” global e dos grupos de
“oposição controlada” financiados por George Soros, capitalista
e operador de hedge fund globais. Conhecida por sua participação
nos esforços para proteção da floresta amazônica brasileira,
Marina tem sido muito elogiada por grupos do ambientalismo
patrocinado pelo Institute Open Society
[Sociedade
Aberta], de George Soros. A campanha de Marina, como já se vê, está
repleta de palavras-senha da propaganda das organizações de Soros:
“sociedade sustentável”, “sociedade do conhecimento” e
“diversidade”.
Marina
exibiu-se ao lado da equipe do Brasil na cerimônia de abertura dos
Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O ministro dos Esportes do
Brasil, Aldo Rebelo, disse que a exibição de Marina naquela
cerimônia havia sido aprovada pela Família Real Britânica, e que
ela “sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”.
Marina
também apoia com muito mais empenho que Rousseff as políticas de
Israel para a Palestina. Como se vê também nas Assembleias de Deus
de cristãos pentecostais, Marina participa de uma facção religiosa
que acolhe, não raro nas posições de comando organizacional,
membros do movimento mundial dos “Cristãos Sionistas”, tão
avidamente pró-Israel quanto organizações de judeus sionistas como
B'nai B'rith e o World Jewish Congress. As Assembleias de Deus creem
no seguinte, sobre Israel:
Segundo
a Escritura, Israel tem importante papel a cumprir no fim dos tempos.
Por séculos, estudiosos da Bíblia ponderaram sobre a profecia de
uma Israel restaurada. “Eis o que diz o Senhor Soberano: Tirarei os
israelitas das nações para as quais foram. Reuni-los-ei de todas as
partes e os porei juntos na sua própria terra”. Quando o moderno
estado de Israel foi criado em 1948, e os judeus começaram a ir para
lá, de todos os cantos do mundo, os estudiosos da Bíblia viram ali
a mão de Deus em ação; e que nós viveremos lá os últimos dias.
Em
1996, Marina recebeu o Prêmio Ambiental Goldman, criado pelo
fundador da Empresa Seguradora Goldman, Richard Goldman e sua esposa,
Rhoda Goldman, uma das herdeiras da fortuna da empresa de roupas
Levi-Strauss.
Em
2010, Marina foi listada, pela revista Foreign Policy, editada por
David Rothkopf, do escritório de advogados Kissinger Associates, na
lista de “principais pensadores globais”.
O
mais provável é que jamais se conheçam todos os detalhes do
acidente que matou Campos. Participam hoje das investigações sobre
o acidente a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal
Aviation Administration, do governo dos EUA. Membros dessas duas
organizações com certeza serão informados do andamento das
investigações e passarão tudo que receberem para agentes da CIA
estacionados em Brasília, os quais tudo farão para ter o título
“Trágico Acidente” estampado no relatório final.
A
CIA sempre conseguiu encobrir sua participação em outros acidentes
de avião na América Latina que eliminaram opositores do
imperialismo norte-americano naquela parte do mundo.
Dia 31/7/1981, o
presidente Omar Torrijos, do Panamá, morreu quando o avião da Força
Aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá.
Sabe-se que, depois que George H. W. Bush invadiu o Panamá em 1989,
os documentos da investigação sobre o acidente, que estavam em
posse do governo do general Manuel Noriega foram confiscados por
militares norte-americanos e desapareceram.
Super King Air |
Dois
meses antes da morte de Torrijos, o presidente Jaime Roldós do
Equador, líder populista que se opunha aos EUA, havia também
morrido num acidente de avião: seu avião Super King Air
(SKA)Super King Air,
operado como principal aeronave de transporte oficial pela Força
Aérea do Equador, caiu na Montanha Huairapungo na província de
Loja. No avião, também viajavam a Primeira-Dama do Equador, e o
Ministro da Defesa e esposa. Todos morreram na queda do avião. O
avião não tinha Gravador de Dados do Voo, equipamento também
chamado de “caixa preta”. A polícia de Zurique, Suíça, que
conduziu investigação independente, descobriu que a investigação
feita pelo governo do Equador encobria falhas graves. Por exemplo, o
relatório do governo do Equador sobre a queda do SKA, não
mencionava que os motores do avião estavam desligados quando a
aeronave colidiu contra a parede da montanha.
Cessna 560XL |
Como
o avião de Roldós, o Cessna de Campos também não tinha gravador
de dados de voo. Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que
duas horas de conversas gravadas pelo gravador de voz da cabine de
voo do Cessna em que viajava Campos não incluem qualquer conversa
entre o piloto, copiloto e torre de controle naquele dia 13 de
agosto. O gravador de voz da cabine a bordo do fatídico Cessna 560XL
foi fabricado por L-3 Communications, Inc.de New York City. Essa
empresa L-3 é uma das principais fornecedoras de equipamento de
inteligência e espionagem para a Agência de Segurança Nacional dos
EUA, a mesma empresa que fornece grande parte das capacidades de
escuta de seu cabo submarino, mediante contrato entre a ASN (Agência
de Segurança Nacional – NSA em inglês) e a Global Crossing,
subsidiária da L-3.
Embora
Campos não fosse inimigo dos EUA, sua morte em circunstâncias
suspeitas, apenas poucos meses antes da eleição presidencial,
substituído, como candidato, por elemento importante na
infraestrutura política coordenada por George Soros, cria alguma
dificuldade eleitoral para a presidenta Rousseff, que Washington, sem
dúvida possível, vê como adversária.
Os
EUA e Soros pesquisam já há muito tempo várias vias para invadir e
desmontar, por dentro, o grupo das nações BRICS.
.
A tentativa de Soros-CIA para pôr na presidência da China um homem
como Bo Xilai foi neutralizada, porque os chineses conseguiram
capturá-lo e condená-lo por corrupção, antes.
Com
Rússia e África do Sul absolutamente inacessíveis para esse tipo
de ardil, restam Índia e Brasil, como alvos dos esforços da CIA e
de Soros para fazer rachar e desmontar o grupo BRICS. Embora o
governo do direitista Narendra Modi na Índia esteja apenas
começando, há sinais de que pode vir a ser a cunha de que os EUA
precisam para desarticular os BRICS. Por exemplo, a nova Ministra de
Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj,
é conhecida como empenhada e muito comprometida aliada de Israel.
No
Brasil, hoje governado por Rousseff, a melhor oportunidade para
infiltrar no governo um dos “seus” parece ser, aos olhos da CIA e
Soros, a eleição de Marina Silva. Seria como um “Cavalo de Tróia”
infiltrado no comando de um dos países do grupo BRICS, em posição
para atacar por dentro aquele bloco econômico, mais importante a
cada dia.
A
queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito
mais perto do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma
agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.
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Wayne Madsen |
[*]
Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem
cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como
oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de
computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente
da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes
ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC.
Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados
dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de
investigação de terrorismo do governo francês. É membro da
Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press
Club.
Fernando, acabo de achar, com a ajuda de um amigo do Feice. Muito Bom!!!!
ResponderExcluirImpressionante como somos mal informados!!!
abs
Ana