Por Fernando Castilho
O UOL/ Folha de São Paulo acaba de publicar uma matéria sobre o fechamento
de 9 lojas dos Magazines Luíza.
Analisando
a notícia: ''A varejista Magazine Luiza informou nesta sexta-feira
(30) o fechamento de nove lojas entre 21 e 28 de maio, encerrando o
mês com 737 pontos de venda. '' As 9 lojas representavam ''menos de
0,4 por cento das vendas da companhia em 2013. Cinco delas eram
advindas da aquisição do Baú. ''
Leia aqui a matéria completa.
Nove
lojas num universo de 737 dá cerca de 1% de lojas fechadas. O UOL não revela, neste mesmo contexto, quantos pontos de venda estão
sendo abertos no momento, em contra-partida.
É
difícil encontrar esse dado, mas uma pesquisa me revelou que segundo
o jornal Folha de Pernambuco de 9 de junho de 2011, o Magazine Luiza
abriria 600 lojas só no nordeste.
Leia aqui .
Outra
notícia dá conta que Com 81 lojas em Minas Gerais, o Magazine Luiza
vai abrir mais dez no Estado neste ano. O anúncio é da proprietária
da rede, que faturou no ano passado R$ 10 bilhões, Luíza Trajano leia aqui .
Mais
uma divulgação, já muito mais pretensiosa, publicidade do próprio
magazine, diz que Luiza Trajano quer abrir 10000 lojas em todo o
país.
leia aqui .
Em
uma rede desse porte, é comum esse tipo de reengenharia. Fecha-se as
lojas que dão menos lucro, pelos mais variados motivos: pontos de
venda fracos, publico focado em outras necessidades, má localização,
etc., e abre-se outras em pontos melhores, segundo pesquisas de
mercado feitas pela própria rede.
Depois
que Luíza Trajano declarou sua simpatia à Dilma Rousseff como
presidente do Brasil, e, principalmente também depois que a
empresária, ao vivo e a cores, desconstruiu totalmente Diogo Mainardi, um dos mais ferozes cães de guarda da direita do país, ao
contradizê-lo quando este insistiu que a inadimplência vem
aumentando a níveis calamitosos no Brasil, ela passou a ser persona
non grata da mídia.
Mas
a mídia não a ataca com todos os seus canhões, pois é certo que,
assim proceder, Luíza, que não leva desaforo para casa, certamente
não deixará barato. E a empresária a rigor, não precisa do UOL/Folha,
bem sucedida que é. Pelo contrário, quem precisa faturar em cima de
publicidade da loja é o próprio UOL/Folha.
A
Folha, como é de seu feitio, incapaz de falar às claras em crise da
rede de lojas, posto que não há, numa manobra rasteira, prefere
sugestionar, induzir o leitor a pensar que o magazine está mal das
pernas, fechando suas unidades, a caminho da falência.
O
leitor desavisado aceitará que há uma crise econômica em curso,
que o país está desgovernado, etc.. É esta a intenção. Ou má
intenção.
Essa
tática quase sibliminar é a pior de todas. É traiçoeira, vil,
enrustida.
Visa
sobretudo, enfraquecer a candidatura da presidente.
Até
as eleições, toda e qualquer notícia publicada, não só pelo UOL e Folha, mas também por todos os jornalões, desde receitas de bolo,
passando por previsões astrológicas (vide Cláudia Abramo
escrevendo que Lua nova em gêmeos sinaliza fortalecimento das
oposições ao governo Dilma nos próximos dias), e talvez até os
classificados, pra não falar dos editoriais e colunistas, darão um
jeito para, de uma forma ou de outra fazer a política partidária da
mídia.
Aguardemos
um e-mail de Luíza Trajano para o UOL/Folha.
É
esperar pra ver.
so uma correçao, não é Ênio Mainardi, é Diogo mainardi.
ResponderExcluirObrigado pela correção.
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